Em sessão legislativa realizada na manhã desta sexta-feira (4), a Câmara aprovou a utilização das chamadas “motolâncias” na atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Juiz de Fora. A possibilidade foi tema central de um projeto de lei de autoria da vereadora Sheila Oliveira (PSL) aprovado em segundo turno. Agora, antes de seguir para a sanção do Poder Executivo, o texto que trata da criação do programa Motos pela Vida ainda passará por mais uma discussão no Legislativo para possíveis adequações em seu texto final.
Quando da proposição do programa, em setembro do ano passado, Sheila salientou o crescimento acentuado de automóveis nas ruas da cidade. “Sendo assim, com o acréscimo da quantidade de veículos, o trânsito também se intensifica, dificultando a atuação do Samu. Em virtude disso, proponho a criação do programa ‘Motos pela Vida’ para que sejam implantadas ‘motolâncias’ no município de Juiz de Fora para atendimento junto ao Samu, facilitando o atendimento de urgência e emergência aos pacientes”, defende a parlamentar.
Uso das ‘motolâncias’
Na prática, o projeto que cria o programa Motos pela Vida prevê a possibilidade da utilização de motocicletas como “mais um recurso de intervenção móvel disponível e integrado à frota do Samu”. Segundo o texto da proposição, as “motolâncias” deverão ser utilizadas em determinadas ocasiões. Entre elas, “atender, prioritariamente, intervenções nos acionamentos com risco de vida, devendo as centrais de regulação efetuar o despacho imediato da ‘motolância’ como forma de assegurar a chegada do socorro no menor tempo-resposta possível, preservando-se a segurança do condutor do veículo”.
O uso das motolâncias também poderão ocorrer em situações em que se mostrem úteis para “atender intervenções em eventos e locais de difícil acesso aos veículos de urgência”; “prestar apoio nas intervenções quando for necessário auxílio de mais profissionais, a critério da central de regulação”; e “atender às demais situações de agravo à saúde da população nas quais possa haver benefício no emprego da ‘motolância’, uma vez que a chegada dessa unidade viabilizará o início de manobras de suporte básico de vida”.