Ícone do site Tribuna de Minas

Aulas na rede municipal vão até meados de fevereiro

PUBLICIDADE

[Relaciondas_post] As regras para a construção do calendário de reposição das escolas municipais estão sendo estudadas pela Secretaria de Educação. As datas serão personalizadas de acordo com cada turma, já que algumas tiveram as aulas interrompidas parcialmente, e outras, totalmente. Segundo o secretário de Educação, Weverton Vilas Boas, a lei exige que sejam cumpridos 200 dias letivos e 800 horas de aula. “As turmas que pararam parcialmente estão devendo apenas carga horária. Já as turmas que foram totalmente paralisadas terão que repor dias letivos e carga horária.” A previsão é que as aulas se estendam até meados de fevereiro do próximo ano para as turmas que foram totalmente afetadas.

Questionado se as escolas terão autonomia para montar seus calendários, Vilas Boas explicou que serão definidos parâmetros para que as instituições possam elaborar as propostas de reposição, que podem ou não ser aprovadas pela secretaria. “É importante deixar claro que não estamos tirando a autonomia das escolas, mas, sim, exercendo nosso papel de gestor central do sistema.”

PUBLICIDADE

O secretário ainda contou que a comissão que irá planejar o calendário de reposição já foi criada e realizou sua primeira reunião na última segunda-feira. “Na comissão, há representantes da Settra, já que haverá alterações nos horários de ônibus nos dias de reposição; da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento, porque haverá um gasto extra de mais 60 dias de merenda que não estava previsto; e das secretarias de Recursos Humanos, Educação e Fazenda.”

PUBLICIDADE

Na reunião, representantes dos pais e responsáveis de alunos que compõem a comissão apresentaram diversos pontos importantes que devem ser considerados para a definição da reposição das aulas, como, por exemplo, o uso dos sábados, uma vez que alguns estudantes possuem atividades extras nesses dias. Por este motivo, eles informaram que acionarão o Judiciário, para que a reposição seja feita também em julho.

Segundo um dos coordenadores do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro) Roberto Cupolillo (Betão), também vereador, a reposição foi debatida pela categoria, que determinou princípios para serem discutidos com a Secretaria de Educação. “A reposição no período de férias passa pela barreira legal, porque são férias coletivas. Então, não há essa possibilidade. Abrimos um prazo para que aulas sejam ministradas em janeiro. Já a utilização do sábado é imprescindível. Se ele não for usado, não tem como fechar calendário.” Segundo o coordenador, a greve durou 84 dias corridos, mas para reposição, são 54 dias letivos.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile