Ícone do site Tribuna de Minas

Dez anos de morte de Agostinho Pestana

agostinhopestana 1
Agostinho Pestana, à esquerda, vendeu a Telemusa Telefônica Municipal S.A. para a Telemig (Foto: Arquivo Pessoal)
PUBLICIDADE

Completam-se nesta quinta-feira, 3 de maio de 2018, dez anos de falecimento do ex-prefeito Agostinho Pestana da Silva Neto (MDB). Pai do deputado federal Marcus Pestana (PSDB), Agostinho sucedeu o ex-presidente da República, Itamar Franco, na Prefeitura de Juiz de Fora, entre 31 de janeiro de 1971 e 31 de janeiro de 1973. Contemporâneo a Itamar no curso da Faculdade de Engenharia da UFJF, Agostinho aproximou-se da carreira política ainda no primeiro mandato do ex-presidente como prefeito em Juiz de Fora, entre 1967 e 1970, quando atuou no antigo Departamento de Água e Esgoto. “Meu pai foi de uma geração liderada pelo Itamar que, em 1966, fez uma campanha inovadora. Juiz de Fora era comandada somente por Ademar (Rezende de Andrade) e Olavo (Costa)”, conta o deputado Marcus Pestana. Entre 1951 e 1967, ambos governaram o município durante 14 anos antes da eleição de Itamar Franco.

Entre o primeiro e o segundo mandato de Itamar – 1973-1974 -, Agostinho foi alçado à Prefeitura de Juiz de Fora. Na época, vigia o sistema bipartidarista, imposto pelo Ato Inconstitucional-2. “O grupo que Itamar liderava convergiu para o nome do meu pai, que não tinha trajetória política. No pleito, o favorito era o advogado Wandenkolk Moreira”, relata Pestana. Marcaram a administração de Agostinho Pestana obras voltadas à mobilidade urbana e lazer, como a abertura do tráfego na Garganta do Dilermando, a abertura do Bairro Bomba de Fogo e a construção da praça do Bairro Bom Pastor. Além disso, destacam-se a venda da Telemusa Telefônica Municipal S.A. para a Telemig e a construção da segunda adutora de água do município.

PUBLICIDADE
Entre as obras que marcaram a administração de Agostinho pestana está a abertura da Garganta do Dilermando. na foto, ex-prefeito é o segundo da direita para a esquerda (Foto: Arquivo Pessoal)

“A campanha foi coordenada pelo professor Murílio Hingel, que foi secretário de Educação do meu pai. Depois de passar pela Prefeitura, ele não continuou na carreira política, não quis se candidatar a deputado. Sua vocação era empresarial”, explica Marcus Pestana. “Era uma época de muitas obras. Foi uma campanha de continuidade à administração de Itamar”. À época, o governo curto de Agostinho deu-se em decorrência da transição entre três a cinco anos da validade do mandato. Agostinho Pestana atuou à frente do Rotary Club, Clube D. Pedro II e do Centro Industrial de Juiz de Fora.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile