Novos números do Ibope e do Datafolha divulgados no início da noite desta quinta-feira (2) acirram ainda mais a disputa por uma vaga no segundo turno das eleições presidenciais. Com a presidente Dilma Rousseff (PT) pontuando na casa dos 40% nos dois institutos, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) chegam para a reta final com esperanças de avançar. A briga ponto a ponto promete se acentuar nos dias que antecedem as eleições de domingo, já que o Datafolha aponta empate técnico entre os dois presidenciáveis. Com 24%, Marina mantém vantagem numérica sobre Aécio, que aparece com 21%. Como a margem de erro da consulta é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, configura-se a igualdade técnica. De acordo com o Ibope, a vantagem da ambientalista é um pouco mais confortável, na casa dos cinco pontos percentuais: 24% a 19%.
Entretanto, as duas candidaturas traçam curvas distintas nos últimos levantamentos. Tanto Ibope quanto Datafolha apontam uma trajetória de queda das intenções de voto de Marina nos últimos levantamentos. Nas duas pesquisas publicadas nesta quinta, a candidata caiu um ponto, passando de 25% para 24%, oscilando dentro da margem de erro. A variação de Aécio foi a mesma no Datafolha. Com uma diferença: foi positiva. Segundo o instituto, o tucano passou de 20% para 21% do eleitorado. Os números do Ibope são menos incentivadores para o senador, que mais uma vez apareceu estagnado na casa dos 19%, mesmo índice obtido nos últimos quatro levantamentos.
Segundo turno
Nas projeções de segundo turno, Dilma também aparece em vantagem nas duas pesquisas. Segundo o Datafolha, independente do adversário – Marina ou Aécio -, a presidente garantiria a reeleição com com 48% do eleitorado contra 41% de seu oponente. Os número do Ibope são distintos, com o mesmo resultado. De acordo com o instituto, a petista venceria a ambientalista no segundo turno por 46% a 33%, e teria uma vitória ainda mais tranquila contra o tucano: 46% a 33%. O Ibope aferiu ainda um possível confronto entre Marina e Aécio no segundo turno. Neste cenário, a ex-senadora levaria a melhor sobre o ex-governador de Minas Gerais: 38% a 33%.