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Saiba como votar nestas eleições

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Os eleitores devem ficar atentos para não errar na hora de votar nas eleições 2018. O primeiro turno do pleito, agendado para o dia 7 de outubro, terá novidades como o maior número de candidatos a serem escolhidos, já que cada eleitor deverá votar para deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e presidente da República. A ordem também está diferente para estas escolhas em relação a 2014. Além disso, a quantidade de dígitos necessários para votar varia de acordo com o cargo. Por isso, a principal orientação para não correr o risco de esquecer ou se confundir é levar tudo anotado no papel.

O primeiro voto a ser digitado na urna eletrônica será para deputado federal, que tem quatro dígitos. Após a confirmação, deverá ser feita a escolha para deputado estadual, com cinco dígitos. A sequência seguinte se refere aos senadores. Em virtude da renovação de dois terços do Senado, cada eleitor deverá escolher dois candidatos diferentes. Esta escolha pede a digitação de três dígitos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta que se a pessoa digitar o mesmo número duas vezes (votando então no mesmo candidato), o segundo voto será anulado. Em seguida, aparecerá na tela a opção para escolher o governador e, por último, o presidente. Ambos os cargos têm dois dígitos.

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O juiz eleitoral Mauro Pittelli afirma que a tradicional “colinha” é uma alternativa indispensável para estas eleições. “A cola eleitoral é permitida, e inclusive o TSE criou um modelo que está disponível na internet para que as pessoas possam imprimir e preencher com os números dos candidatos. Esta é uma forma não só de garantir que o eleitor não se confunda, mas também de agilizar o processo no dia da votação.” Ele orienta que as pessoas levem documento com foto, mesmo que já estejam cadastradas no sistema de biometria, e não deixem para ir às urnas na última hora. A votação será das 8h às 17h.

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Tanto no primeiro turno quanto no segundo, previsto para 28 de outubro, o eleitor poderá comparecer ao local de votação com broches, bótons e adesivos. “A manifestação silenciosa é permitida. O que não pode é boca de urna”, alerta Pittelli. O uso do celular na cabine também está vedado. “É uma forma de inibir a compra de votos, já que a foto seria uma forma de comprovar a escolha do eleitor.”

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Simulador

Quem quiser treinar pode acessar o Simulador de Votação na Urna Eletrônica. A ferramenta virtual foi desenvolvida pelo TSE e permite a simulação do voto para todos os cargos da mesma maneira como ocorrerá no dia do pleito. Para acessá-la é preciso entrar no site www.tse.jus.br, clicar na aba “Eleitor e eleições”, selecionar a área “Eleições 2018” e, por fim, ao final da tela, clicar em “Simulador de votação”.

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O software apresenta uma lista de candidatos e partidos fictícios para cada cargo. Antes de votar no Simulador, o usuário escolhe se deseja participar da simulação do primeiro ou segundo turno. O eleitor pode navegar pelos partidos usando as setas para direita e para esquerda na filipeta de candidatos no alto da página. No fim da votação, ou a qualquer momento, é possível retornar à página inicial, escolher o turno e reiniciar a votação, clicando no link “nova simulação”.

A proposta da ferramenta é explicar de forma didática como funciona o processo de votação na urna eletrônica, por isso, caso o usuário realize um procedimento incorreto, o simulador apresentará uma mensagem explicativa e a tela será bloqueada até que ele clique na mensagem apresentada.

https://www.youtube.com/watch?v=ULIh9Jlte5U

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