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Ato reúne manifestantes contra o impeachment de Dilma

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Um grupo de manifestantes da Frente Brasil Popular Zona da Mata se reuniu na manhã deste domingo (1º) em um ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Composto por integrantes do PT, PC do B, movimentos sociais e sindicatos, eles se posicionaram principalmente contra projetos de leis que tratam de mudanças em leis trabalhistas. A mobilização contou com apresentações culturais dos artistas locais Kbeça de Nego, Laura Jannuzzi e Grupo Família.

O protesto realizado no Dia do Trabalho teve início com um cortejo na feira da Avenida Brasil às 9h. Por entre as barracas, o grupo gritava “Não vai ter golpe”, em referência ao processo de impedimento da presidente. Em seguida, eles seguiram para a Praça da Estação.

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A deputada federal Margarida Salomão (PT) integrou o cortejo e atacou os que conduzem o processo pela saída de Dilma. “Nós achamos que o impeachment é contra o Brasil. Está sendo vendido como uma política de retaliação ao PT. Estamos vendo uma campanha de destituição de uma governante impopular. Estão sendo cogitadas políticas de austeridade que atacam o direito dos trabalhadores”, disse.

O vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT) também esteve no ato. Ele fez menção à data do Dia do Trabalhador pela necessidade de preservar os direitos. “O golpe não é só político, mas se movimenta contra os direitos trabalhistas, com projetos que vêm sendo aprovados na Câmara federal, como o das terceirizações, o que pode levar o trabalhador a não receber o 13º salário. É a data mais apropriada para se discutir tudo isso”, afirma.

O secretário estadual adjunto de Direitos Humanos, Biel Rocha, lembrou das lutas pela democracia realizadas na Praça da Estação e falou da ameaça aos direitos conquistados nestes anos. Ele afirmou também que o governador Fernando Pimentel orientou para que a militância seja resistente neste momento.

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Com palavras de ordem, líderes sindicais, artistas e integrantes de movimentos discursaram na praça até o início da tarde. Nas falas, destacaram que farão oposição “sem trégua” a um possível governo Temer e darão continuidade à luta em defesa dos direitos trabalhistas. A mobilização seguiu pacífica, sem confrontos.

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