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Minas Gerais tem primeira suspeita da variante Ômicron

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou que uma mulher, de 33 anos, procedente do Congo, na África, testou positivo para a Covid-19. A suspeita é de que a viajante possa estar infectada com a variante Ômicron, de linhagem B.1.1.529, identificada na África do Sul e já presente em vários países. A pasta estadual informou que foi notificada do caso nesta segunda-feira (29) e que, após a confirmação da doença por meio de teste rápido, foi solicitado o exame de swab para pesquisa de PCR para viabilizar a realização de sequenciamento genético. O intuito é verificar se a paciente está infectada pela variante. O material coletado será encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed).

De acordo com a SES, a paciente está internada em isolamento no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. O estado de saúde da mulher não foi divulgado. Ainda conforme a pasta, até esta segunda, nenhum caso da variante Ômicron foi identificado em Minas Gerais. A pasta afirmou que mantém o monitoramento genômico, e que a vigilância epidemiológica continua acompanhando a incidência da doença causada pelo coronavírus no estado.

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Sobre a Ômicron, em nota, a SES esclareceu que ainda são necessários estudos aprofundados para identificar o impacto das mutações em características como a transmissibilidade, letalidade e eficácia das vacinas contra a Covid-19. “Trata-se de uma variante com alterações genéticas suspeitas de afetar as características do vírus com alguma indicação de risco futuro, mas cuja evidência de impacto epidemiológico não está clara no momento.”

Monitoramento em tempo real

A SES-MG informou que, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde e da Funed, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realiza o monitoramento em tempo real das variantes em circulação no estado, e monitora todos os pacientes vindo de outros países.
“O Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGen-MG) tem realizado o monitoramento semanal das variantes circulantes no estado, por meio da amostragem aleatória realizada em dez Unidades Regionais de Saúde, escolhidas estrategicamente devido à localização geográfica no território mineiro, totalizando 200 amostras analisadas por semana”, informou, em nota.

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Além da abordagem do OViGen-MG, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas), segundo a SES, solicita amostragem para avaliar se há circulação de novas variantes a partir de indicadores epidemiológicos que demonstram tendência de aumento de casos da Covid-19.

Em JF, Prefeitura diz que segue informes técnicos

Procurada pela Tribuna, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SS) da PJF informou que segue acompanhando os informes técnicos, atualizações e alertas emitidos pelos órgão oficiais de saúde e segue vigilante a fim de detectar, investigar e notificar precocemente os casos suspeitos, rastrear os contatos, alertar sobre as medidas de quarentena e isolamento, bem como monitorar a incidência da variante no município.

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A pasta ressaltou que as medidas não-farmacológicas, como uso correto das máscaras, higienização das mãos, distanciamento social e isolamento dos casos seguem sendo medidas sanitárias eficazes para o controle da variante e devem ser reforçadas em conjunto com a vacinação.

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