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Mais uma vítima da tragédia de Brumadinho é identificada

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Nesta quinta-feira (27), mais uma das vítimas da tragédia da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi identificada. A notícia foi divulgada pelo governador Romeu Zema (Novo) em suas redes sociais. Trata-se de Renato Eustáquio de Sousa, que era soldador da Vale e fazia um treinamento no momento do desastre, no dia 25 de janeiro de 2019. O reconhecimento foi possível através de um fragmento do fêmur, encontrado no dia 14 de janeiro. O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais foi responsável pelo reconhecimento do fragmento.

Segundo Natália de Oliveira, representante da Comissão dos Não Encontrados, ele trabalhava na Vale havia nove anos, e completaria 32 anos no dia 14 de março de 2019, era casado e tinha duas filhas. Entretanto, o Governo de Minas afirmou que o soldador tinha 34 anos.

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Conforme a família, que disse tratar-se de um momento de emoção, raramente Renato era visto triste. “É um dia de emoção, porque hoje estão fazendo 856 dias que a barragem rompeu. Se Deus quiser, todas as joias serão reconhecidas. Hoje tem uma mãe que tem o coração mais acalentado. Fico só pensando na carinha da dona Eva, mãe do Renato. O pai dele sempre ia na reunião chorando. Todo mundo que trabalhou na Vale falava o quanto ele era uma pessoa boa”, disse Natália de Oliveira, que é irmã de Lecilda, vítima do desastre que continua desaparecida.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em suas redes sociais, o governador Zema declarou: “Um alento para as famílias das vítimas de Brumadinho: foi identificada hoje mais uma joia. Que Deus conforte os familiares. Não vamos perder as esperanças”, escreveu Zema.

Buscas

Segundo os bombeiros, até março de 2021, 3.913 militares já atuaram, em revezamento, em atividades de campo, coordenação e de saúde em Brumadinho. As buscas tinham sido interrompidas em março por causa da pandemia, mas foram retomadas no dia 12 de maio.

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Conforme o Governo de Minas, o Corpo de Bombeiros está em fase de implementação da oitava fase de buscas, que contará com tecnologia para a aceleração do processo de vistoria de rejeito, doutrina advinda das análises dos especialistas bombeiros militares e que aumentará ainda mais a possibilidade de se localizar e identificar as “10 joias” restantes, como são chamadas as vítimas da tragédia.

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