Um inquérito para investigar ameaças de violência sofridas por deputadas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e vereadoras da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) foi aberto pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A informação foi divulgada em nota pelo Governo de Minas, na última sexta-feira (25), que garantiu estar tomando todas as providências necessárias, por meio das forças de segurança, para garantir a proteção das parlamentares e identificar e punir os autores do crime.
A Delegacia Especializada de Investigação de Crime Cibernético, em parceria com a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes de Racismo, Xenofobia, LGBTfobia e Intolerâncias Correlatas e Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, está conduzindo as investigações.
“As primeiras providências policiais já foram adotadas, com o objetivo de preservar dados e garantir as informações necessárias para identificação dos responsáveis e responsabilização criminal dos envolvidos nos ataques contra pessoas e instituições democráticas”, informou o Estado.
As parlamentares também serão escoltadas pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) por um período determinado não informado. O governo afirmou que no fim do prazo da escolta será realizada uma nova avaliação para averiguar a necessidade de continuidade da proteção.
“O Governo de Minas tem como prioridade a proteção dos mineiros, incluindo os representantes da população democraticamente eleitos. O governador Romeu Zema se solidariza com as vítimas e repudia quaisquer atos ou discursos de violência contra parlamentares e acompanha as investigações e demais ações das Forças de Segurança”, destacou a nota.
Somente nas últimas duas semanas, as deputadas Bella Gonçalves (PSOL) e Lohanna (PV), além das vereadoras de Belo Horizonte Cida Falabella (PSOL) e Iza Lourença (PSOL) já haviam denunciado ameaças que partem da violência até de estupro e morte recebidas pelo e-mail.