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Servidores estaduais do INSS podem aderir a greve nacional

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A Federação Nacional de Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) convocou greve nacional dos técnicos e analistas do seguro social a partir desta quarta-feira (23). Em assembleia geral virtual realizada nesta terça-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Trabalho e Assistência Social em Minas Gerais (Sintsprev/MG) elegeu um comando de greve estadual inicial, cujo movimento paredista continua nesta quarta.

As demandas da categoria envolvem reajuste salarial, profissionalização da carreira do seguro social e revogação da Emenda do Teto de Gastos. De acordo com Maycon Chagas, servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 130 pessoas de diferentes regiões do estado participaram da assembleia. Nesta quarta, deve ocorrer a manifestação oficial da adesão à grave por parte dos servidores.

A principal demanda da categoria é pelo reajuste salarial de 19,99%. “São cinco anos sem qualquer reajuste, o último foi em janeiro de 2017. Essa quantia representa apenas as perdas salariais dos últimos três anos”, diz. Além disso, ele explica que a categoria reivindica a revogação da Emenda do Teto de Gastos (EC 95), que congelou gastos públicos por 20 anos, sendo considerada uma das principais responsáveis por impedir que os reajustes e que novos servidores sejam contratados.

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Chagas também aponta que outra questão muito importante para os servidores é a profissionalização da carreira do Seguro Social. “Das 384 carreiras do serviço público federal, a do Seguro Social, que abriga técnicos e analistas do órgão, é a única que possui vencimento básico abaixo do salário mínimo”, explica. Ele também chama atenção que, por isso, é preciso “reestruturar a carreira típica de estado para o seguro social” e rediscutir os processos de trabalho.

Ele também afirma que o INSS perdeu cerca de metade de sua força de trabalho nos últimos anos em virtude das aposentadorias, e por não ocorrer novos concursos desde 2015, não há renovação de profissionais. Ainda conforme o servidor, com os efetivos aderindo à greve, “as análises de benefícios que já estão bem atrasadas devido à alta demanda e à falta de servidores devem atrasar ainda mais”.

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