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Queijo minas artesanal pode se tornar Patrimônio Mundial da Unesco

Queijo minas
(Foto: Imprensa MG / Divulgação)
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A tradição do artesanato, o sabor inconfundível do queijo minas artesanal e a diversidade da cozinha mineira foram celebrados em um evento cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com Fartura e Cemig, na Embaixada do Brasil em Paris, na França, na última quarta-feira (19).

Produtores das regiões do Serro, Canastra e Cerrado apresentaram uma seleção de queijos premiados nacional e internacionalmente. O chef Henrique Gilberto, do Grupo Viela, demonstrou a versatilidade do queijo minas artesanal em criações originais que destacam a identidade gastronômica de Minas. Pratos como batata baroa cremosa com ovo defumado e caldo caipira, peito de vitela com creme de alho poró e cogumelos e Gougères de queijo canastra com goiabada fizeram parte do menu. 

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Reconhecimento dos modos de fazer o queijo 

Além de promover os produtos locais, a iniciativa visa ao reconhecimento internacional do modo de fazer o queijo minas artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. A candidatura, submetida em março de 2023, está em fase de análise, com expectativa de decisão durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, no Paraguai, em dezembro.

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Com o reconhecimento da Unesco, as regiões mineiras produtoras de queijo artesanal se tornarão pontos de atenção ainda maiores do público, impulsionando o turismo em níveis nacional e internacional e garantindo o desenvolvimento econômico e sociocultural dessas regiões.

Exposição da arte popular mineira

A exposição também destacou a arte popular mineira e o artesanato tradicional, com dez obras selecionadas pela presidente do Serviço Social Autônomo (SSA-Servas), Christiana Renault, de várias regiões do estado, proporcionando um panorama da riqueza cultural de Minas Gerais aos visitantes da Embaixada do Brasil em Paris.

Na exposição, estão presentes a cerâmica do Vale de Jequitinhonha, as palmas barrocas de Sabará, a arte sacra em estilo barroco das cidades do Circuito do Ouro e o entalhe em madeira característico da região do Campo das Vertentes. O acervo é inteiramente vindo do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart), localizado no Palácio das Artes, que integra a Secult. Além das peças para exposição, foram levadas seis queijeiras em cerâmica do Vale do Jequitinhonha, que foram presenteadas aos embaixadores. 

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