O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através da 1ª Promotoria de Justiça de Unaí e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou denúncia contra nove pessoas no contexto da Operação Caça Fantasma. Anteriormente, no dia 10 de janeiro, mais 11 pessoas foram acusadas. Todas elas irão responder por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
A operação Caça Fantasma foi deflagrada pela Polícia Civil em novembro de 2024, na cidade de Unaí, no noroeste de Minas Gerais. Com a segunda denúncia, o número de acusados sobe para 20.
Na nova denúncia apresentada pelo MPMG, os acusados supostamente faziam parte de uma organização criminosa especializada em fraudes fiscais. Ela atuava desde 2020 e contava com empresas fictícias, criadas através do uso de documentos ideologicamente falsos.
Até o momento, a investigação já detectou 236 empresas que faziam parte do esquema. Todo o valor obtido de maneira ilegal era lavado através de complexas operações financeiras. De acordo com o MPMG, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 500 milhões.
Caso sejam condenados pelos crimes imputados, cada acusado poderá receber mais de 20 anos de reclusão. Além disso, o órgão fixou uma indenização mínima de danos morais coletivos de R$ 500 milhões.
*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva