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Homem é condenado a mais de 30 anos de prisão por feminicídio de ex-companheira em Minas

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Um homem foi condenado a 30 anos de reclusão e três anos e oito meses de detenção pelo assassinato da dentista Ana Luiza Souto Dompsin, ocorrido em março de 2021 em Divisa Alegre, no Norte de Minas. O réu mantinha relacionamento afetivo com a vítima. A decisão partiu do Tribunal do Júri de Pedra Azul na quarta-feira (17), e o julgamento teve a atuação dos promotores de Justiça Denis Rodrigues Ribeiro e Larissa Prado Souza, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Durante sua manifestação, o promotor destacou que a decisão representava o compromisso da sociedade com a verdade e a responsabilidade pelos atos praticados. “Condenar, neste caso, não é um ato de ódio, mas um ato de coragem cívica. É a afirmação de que as ações têm consequências e que a verdade, provada de forma robusta pela ciência e pelas testemunhas, deve sempre prevalecer sobre a mentira”, afirmou.

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Homenagem à vítima

Ana Luiza Souto Dompsin foi homenageada pelo MPMG com a denominação de uma das salas da Casa Lilian, espaço inaugurado em setembro de 2023 para atendimento a vítimas de violência em todo o estado. Na ocasião, a mãe da dentista ressaltou a importância da iniciativa. “Essa não é uma homenagem feliz, mas uma homenagem necessária. Uma mãe que perde um filho jamais vai ressignificar isso, mas pode ressignificar a vida de outras mulheres. Essa casa é um instrumento importantíssimo. Vamos somar nossas dores e experiências de como sobreviver a tudo isso”, declarou.

A Casa Lilian leva o nome da servidora do MPMG Lilian Hermógenes da Silva, assassinada em 2016 a mando do ex-marido. Também foram homenageadas outras vítimas, como Bia Oliveira, Povo Krenak, Fabiane Kelly, João Gabriel e Souza, Ludmilla Maria Santos, Maria Elisa e Lourenzo, Mariana Ferrer, Miriam Brandão e Nik Ribeiro.

O espaço tem como objetivo oferecer apoio psicossocial e orientação jurídica de forma humanizada a vítimas e familiares de feminicídio, homicídios, crimes sexuais, racismo e outras formas de violência, como LGBTfobia e intolerância religiosa. A Casa também realiza encaminhamentos para instituições parceiras.

Informações sobre atendimento podem ser acessadas no site do MPMG – Casa Lilian.

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Foto: Freepik

Texto reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

 

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