A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) divulgou um comunicado à imprensa, afirmando que solicitou prorrogação do prazo de pagamento das obrigações vencidas nesta sexta-feira (19), por causa do apagão cibernético global.
De acordo com a Federação, empresas de diversos segmentos “estão enfrentando problemas de tecnologia” em decorrência da situação envolvendo a empresa CrowdStrike. “Nesse sentido, alguns dos serviços utilizados podem estar fora do ar ou estar sofrendo algum tipo de intermitência, podendo permanecer durante o dia até que todas as empresas já tenham aplicado as devidas correções”.
A CrowdStrike é uma empresa de segurança cibernética cujo software é usado por dezenas de indústrias ao redor do mundo para proteger contra hackers e violações externas. Uma atualização de software emitida pela CrowdStrike estaria na raiz do problema, resultando em travamentos de máquinas que executam o sistema operacional Microsoft Windows.
Confira a nota na íntegra:
“Nesta sexta-feira (19/07), empresas de diversos segmentos, incluindo companhias aéreas internacionais e bancos, estão enfrentando problemas de tecnologia. Alguns serviços disponibilizados na internet estão paralisados ou sofrendo intermitência.
A empresa CrowdStrike divulgou um comunicado informando que o apagão global foi causado por um problema de atualização de sistema e que as medidas corretivas já foram tomadas.
Nesse sentido, alguns dos serviços utilizados podem estar fora do ar ou estar sofrendo algum tipo de intermitência, podendo permanecer durante o dia até que todas as empresas já tenham aplicado as devidas correções.
Em razão destes problemas, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais – Fecomércio MG, informa que solicitou aos órgãos públicos estaduais e municipal de Belo Horizonte, e instituições financeiras, para que prorroguem os pagamentos das obrigações que vencem hoje 19/07, para que possam ser pagos na próxima segunda-feira, dia 22/07/2024, sem acréscimos legais.
A FECOMÉRCIO MG ainda não obteve resposta dos órgãos públicos e instituições financeiras quanto a esta solicitação.
Divulgaremos assim que possível.”