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Venda e consumo de bebidas alcoólicas serão permitidos durante Eleições 2024

Venda e consumo de bebidas alcoólicas serão permitidos durante Eleições Municipais de 2024
Decisão do Governo de Minas acata o pedido feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, e vale tanto para o primeiro turno, que será realizado em 6 de outubro, quanto para um eventual segundo (Foto: Freepik)
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Este ano não haverá restrição na venda e no consumo de bebidas alcoólicas durante as eleições municipais de 2024. A decisão do Governo de Minas acata o pedido feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no estado, e vale tanto para o primeiro turno, que será realizado em 6 de outubro, quanto para um eventual segundo, no dia 27 do mesmo mês.

O comunicado foi feito pelo secretário-geral de Minas Gerais, Marcel Dornas Beghini, através de um ofício em resposta ao documento encaminhado pela presidente da Abrasel Minas, Karla Rocha. A presidente da entidade na Zona da Mata, Francele Galil, destaca que nas eleições de 2022 não houve a proibição de venda de bebidas alcoólicas e não foram registrados incidentes que comprometessem a ordem pública.

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“Agradecemos ao Governo de Minas por manter a decisão em 2024, o que vem ao encontro das necessidades do nosso setor, pois há estabelecimentos em que o movimento do fim de semana representa 50% do faturamento da semana.” De acordo com a entidade, os domingos são dias de grande movimentação nos estabelecimentos comerciais, sobretudo porque as famílias tradicionalmente buscam a alimentação fora do lar.

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Além disso, segundo a Abrasel, roteiros turísticos de várias regiões de Minas têm como temática a gastronomia, a cachaça e as cervejas artesanais – atrativos de grande importância para o estado. “O período das eleições coincide, por exemplo, com a realização do festival gastronômico ‘JF Sabor: o Mundo em Minas‘, no qual a cachaça figura como um dos ingredientes dos pratos e há uma promoção da cerveja oficial do evento. Se houvesse a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas, os deslocamentos turísticos de cidades da região para Juiz de Fora seriam praticamente anulados”, argumenta Francele Galil.

A Abrasel destaca que a suspensão da chamada “Lei Seca” beneficia todos o setores de alimentação fora do lar, que gera mais de 630 mil empregos diretos e uma movimentação financeira da ordem de R$ 22 bilhões a cada ano.

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*estagiário sob a supervisão da editora Carolina Leonel

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