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Rodovias que cortam o estado têm um ponto crítico a cada 40 quilômetros

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A Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou, nesta semana, o levantamento “Radar CNT do Transporte – Pontos Críticos 2023”. A pesquisa registra situações atípicas nas rodovias, que interferem no fluxo normal do tráfego e podem trazer graves riscos à segurança de quem utiliza as estradas. Além disso, esses pontos também pesam no bolso dos motoristas, pois as viagens se tornam mais longas e os gastos com combustível e manutenção dos veículos também aumentam.

Minas Gerais é o estado com a maior quantidade de pontos deste tipo. No último ano, foram identificados 383, em 15.605 quilômetros de estrada percorridos pela CNT. Isso significa que, em média, os condutores mineiros enfrentam um ponto crítico a cada 40 quilômetros. Essa frequência é maior do que a nacional, em que isso ocorre a cada 44 quilômetros.

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No território de Juiz de Fora, foram registrados dois pontos críticos. Um deles, é uma ponte estreita, na BR-267, localizada na Rua Francisco Alvarez de Assis, próxima aos bairros Jardim das Pedras Preciosas e Granjas Bethel. O local foi registrado também no levantamento de 2022, e, apesar de crítico, possui sinalização adequada. O outro ponto está localizado na Avenida Pedro Henrique Krambeck, BR-440, no Bairro São Pedro. Trata-se de um grande buraco na via. A Tribuna questionou à Prefeitura se existe previsão para que os problemas sejam resolvidos, e aguarda retorno.

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Um dos pontos críticos identificados pela CNT em Juiz de Fora está localizado na BR-440 (Foto: Reprodução Google Maps)

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Erosões são maioria nas rodovias

A sinalização na ponte em Juiz de Fora é exceção à regra. De acordo com a CNT, quase 60% dos pontos críticos de Minas não estão sinalizados, 37% têm sinalização deficiente e apenas 13, que representam 3% do total, estão devidamente indicados. A maioria dos problemas nas estradas de Minas é relacionada a erosões na pista, registradas 181 vezes, seguidas por 103 buracos grandes e 97 quedas de barreira. A ocorrências estão praticamente divididas entre rodovias federais (53%) e estaduais (47%), sendo que apenas 15 ocorrências são em locais geridos por concessionárias.

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A estimativa da CNT é de que, para resolver todos os problemas das estradas do país, seja preciso investir quase R$ 5 bilhões. Porém, como também seria preciso fazer reconstruções, restaurações e manutenções, o valor sobe para quase R$ 47 bilhões.

Na publicação da CNT, o diretor executivo, Bruno Batista, afirma que a melhor forma de evitar que os problemas nas vias se agravem é investir na prevenção e correção imediata dos pontos críticos.

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