A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais alerta para a necessidade de prevenção contra a raiva no estado. A pasta está em vigilância devido à morte de um adolescente, que foi mordido por um morcego. De acordo com o Estado, além deste caso, registrado este ano, as duas ocorrências anteriores de raiva humana foram em 2006 e em 2012. A doença foi transmitida por um herbívoro e por um morcego, respectivamente.
A pasta explica que a raiva é provocada por um vírus transmitido por mamíferos que domina o Sistema Nervoso Central, levando à encefalite e à morte. Já a contaminação da raiva humana ocorre quando a pessoa é mordida, lambida ou até arranhada por animais infectados, como gatos, cachorros e morcegos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma forma de controlar a raiva é a vacina antirrábica canina e felina durante uma sucessão de anos, reduzindo, por consequência, a doença nos humanos.
O vírus causa mal estar em geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaléia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Além disso, pode gerar linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, perto da mordedura e mudanças no comportamento.
A evolução do quadro clínico dura entre dois a dez dias até o óbito. Portanto, é fundamental que o paciente seja notificado e isolado devido ao risco. Além disso, as medidas de precaução como campanhas de vacinação e a própria imunização são fundamentais para evitar a doença.
Em 2022, a vacinação antirrábica animal, canina e felina, ocorrerá nos meses de agosto e setembro nos municípios mineiros. É dever dos donos de pet levar seus bichos para imunização, destaca o Estado.