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Estado diminui para cinco meses intervalo para aplicação da dose de reforço

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(Foto: reprodução)

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O Governo de Minas passou o intervalo de aplicação entre a segunda dose (ou a aplicação da dose única) e a dose de reforço de vacina contra a Covid-19 de seis para cinco meses. A alteração foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (12) e confirmada pelo secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Fábio Baccheretti, em coletiva durante a manhã. A medida visa aumentar o número de idosos atendidos com a aplicação extra.

Segundo o titular da SES-MG, a alteração no prazo acontece porque a população idosa ainda é a que tem mais mortes em decorrência da Covid-19 no estado. A possibilidade de mudar o espaço para a dose extra acontece em função da previsão de chegada de um grande quantitativo de doses da Pfizer durante o mês de dezembro. “Dessa forma, a gente consegue reforçar o grupo de idosos, que é o principal que nós temos, e os trabalhadores da saúde. Iremos ampliar a imunidade desse grupo vulnerável mais cedo com esse quantitativo de Pfizer que está previsto em contrato”, explica Baccheretti.

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Durante o mês, são esperadas cerca de quatro milhões de doses para Minas Gerais. Atualmente, os municípios mineiros utilizam a vacina apenas para aplicação de segundas doses e para as doses de reforço, uma vez que a população vacinável – com 12 anos ou mais – já foi atendida. Ainda não há liberação, no Brasil, para imunização de crianças.

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Desobrigação do uso da máscara

A retirada da obrigatoriedade de usar máscara em ambientes abertos está no radar da SES-MG, segundo o secretário. De acordo com ele, uma equipe da pasta estadual está avaliando exemplos internacionais para estabelecer quais serão os critérios para a desobrigação. “A nossa equipe técnica está avaliando, essa discussão começou nesta semana e vai ampliar durante a próxima semana. Nós temos que encontrar os critérios técnicos para que a gente consiga desobrigar o uso de máscaras, especialmente em lugares abertos e arejados”, afirma Fábio Baccheretti.

Conforme o titular da SES-MG, a expectativa é que haja alguma deliberação ainda neste ano, de maneira que se flexibilize a depender do avanço da vacinação em cada município. “Temos que chegar à conclusão de qual quantidade de vacinados a gente vai poder desobrigar. Provavelmente, a gente vai soltar uma norma vinculada à vacinação de cada município. Não tem como a gente tratar o estado da mesma forma se a vacinação é desigual”, complementa o titular da SES-MG. Ainda não está nos planos da pasta a desobrigação em ambientes fechados.

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