Na última sexta-feira (8), foram lançadas as rotas do Queijo da Canastra e do Serro, que visam potencializar e fomentar o turismo de experiência associado à produção e a valorização do produto em Minas Gerais.
A ação foi realizada no Festuris, a maior feira de negócios de turismo da América Latina, sediada em Gramado, no Rio Grande do Sul.
A iniciativa do Governo de Minas em parceria com o Sebrae é também parte da campanha pela candidatura dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal a Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O título será avaliado pelo Comitê Intergovernamental da entidade, no início de dezembro, em Assunção, capital do Paraguai.
Rota do Queijo Canastra
A Rota do Queijo Canastra contemplará os municípios onde ele é produzido: São Roque de Minas, Medeiros, Tapiraí, Bambuí, Piumhi, Vargem Bonita e Delfinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Todos os anos, cerca de 800 produtores desses locais fazem 6 mil toneladas do queijo.
Além dos próprios locais de fabricação, cachoeiras, grutas, trilhas e a biodiversidade da Serra da Canastra serão os atrativos explorados. Um dos destaques é o Parque Nacional, onde nasce o Rio São Francisco.
Rota do Queijo do Serro
Já a Rota do Queijo do Serro abrange os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro. Nessa região, são também cerca de 800 produtores, mantendo uma tradição de mais de 300 anos.
O modo de fazer este queijo artesanal foi o primeiro bem cultural a ser reconhecido como patrimônio imaterial no Brasil, em 2002, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Ele também é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).