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Minas vai receber investimento de R$ 8,5 bilhões em motores de baixa emissão de gases

investimento motores de baixa emissao foto Aluisio Eduardo Imprensa MG
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Minas Gerais irá receber R$ 8,5 bilhões da empresa Stellantis, proprietária da Fiat e de outras marcas automotivas, para investir em motores de baixa emissão de gases de efeito estufa. No último sábado (9), o governador Romeu Zema (Novo), junto com a comitiva do Governo de Minas, se reuniu com executivos da Stellantis no Centro Experimental de Balocco, na região de Piemonte, na Itália, para fechar o acordo. O objetivo do investimento é a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a descarbonização da produção. A previsão é de que o recurso seja destinado ao complexo de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, até 2025.

“A Stellantis, por meio da Fiat em Minas Gerais, vai investir pesado em automóveis híbridos, que têm a vantagem de se utilizar tanto o nosso etanol quanto a energia elétrica, gerando uma economia muito grande para o uso diário. São mais de R$ 8 bilhões aplicados no desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores longa no estado, com mais de mil prestadores, dando oportunidade de emprego para milhares de mineiros”, afirma o governador.

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De acordo com o Governo de Minas, a medida está alinhada às diretrizes de gestão ambiental e econômica traçadas pelo Estado, sendo primeiro da América Latina e do Caribe a aderir à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), com objetivo de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050.

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O programa Bio-Electro, da Stellantis, desenvolve novas tecnologias com base na combinação de motores térmicos flexfuel com propulsão elétrica. O programa já resultou na família de plataformas híbridas denominadas Bio-Hybrid, que devem começar a ser produzidas na unidade em Betim a partir de 2024, e se tratam de motores elétricos e também supridos com etanol.

De acordo com o vice-presidente da Stellantis, Márcio de Lima Leite, a combinação de motores elétricos com etanol permitirá a transição energética sem prejudicar a cadeia produtiva, que gera milhares de empregos. “O Brasil e, especialmente, Minas Gerais, estão em uma situação bastante privilegiada. O país investiu muito nos últimos 50 anos em pesquisa e desenvolvimento voltado para a utilização do etanol. Isso permite ao Brasil uma transição mais suave, com menos impacto na cadeia e beneficiando muito o meio ambiente. O etanol ainda é pouco discutido em relação ao consumidor, mas ele representa uma solução brilhante para o futuro automotivo”, disse.

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