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Mulher ganha indenização na Justiça após sofrer bullying no ambiente de trabalho

Mulher tem pedido autorizado para sigilo do nascimento e entrega voluntária do filho para adoção

(Foto: Pexels)

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Uma vendedora de uma farmácia vai ganhar indenização por danos morais após sofrer bullying sendo alvo de comentários depreciativos por parte de colegas de trabalho. A decisão foi divulgada pela Justiça do Trabalho, que reconheceu a situação de assédio e condenou a empresa a pagar o valor de R$ 15 mil de indenização.

Segundo o relato da vítima ao Tribunal, era recorrente que seu corpo e cabelo fossem motivos de piada para os demais funcionários. Diante do incômodo, os fatos foram reportados à gerência regional, que não teria tomado nenhuma medida.

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Após o fim do contrato, porém, a mulher entrou com uma ação trabalhista. Em primeira instância, a juíza responsável pelo caso determinou que fossem pagos R$ 8 mil à funcionária. Ainda sim, ela recorreu a decisão e conseguiu que os julgadores da Décima Turma do TRT-MG aumentassem a indenização para 15 mil.

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Uma testemunha chegou a prestar depoimento e sustentou os relatos já informados pela mulher. “Todo dia tinha uma situação, a vendedora ficou muito triste, ficou com a autoestima baixa; o gerente já era outro, mas não fazia nada; […] falavam sobre o cabelo, sobre o corpo, diziam que ela usava peruca”, disse em nota publicada pelo TRT. Já a empresa negou que a situação acontecia no local.

Os julgadores entenderam, ainda, que a situação havia sido agravada pelo afastamento da funcionária de suas funções devido ao constrangimento. Na decisão, eles ressaltaram o que ocasionou o aumento da indenização. “É um valor que melhor promove a reparação possível do dano, sem perder de vista o porte da empresa e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem como o caráter pedagógico e preventivo da medida”, justificou a medida. Agora, o processo aguarda o exame do recurso.

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