O policial penal Leonardo Badaró, de 38 anos, é o novo diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). Superintendente de Gestão de Vagas desde outubro de 2020, ele assume o cargo antes ocupado pelo também policial penal Rodrigo Machado. Em nota publicada nas redes sociais, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) destacou “a certeza de que muitos desafios importantes serão enfrentados e de que muitas conquistas serão alcançadas, sempre com o objetivo de fortalecer cada vez mais os profissionais do sistema prisional mineiro, bem como de avançar nas políticas públicas voltadas para a segurança penitenciária e para a custódia de indivíduos privados de liberdade”.
Formado em administração e pós-graduado em gestão de sistemas prisionais e em inteligência policial e prisional, Badaró atualmente é discente do curso de direito. Servidor de carreira desde 2007, ele é o segundo policial penal a ocupar o cargo máximo do Depen. Sua primeira lotação foi no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, localizado em Barbacena.
Ainda conforme a Sejusp, Badaró já integrou os grupamentos de Escoltas Táticas Prisionais (Getap) e de Intervenção Rápida (GIR). “Atuou como coordenador de Segurança e como assessor de Informação e Inteligência; posteriormente assumiu a diretoria de Segurança, ainda no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz. Em 2013 assumiu a direção-geral do Presídio de Extrema e, em 2015, a direção-geral do Presídio de Congonhas.”
O servidor também já foi diretor-referência da 13ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), diretor de Segurança Externa da Superintendência de Segurança Prisional, diretor-interventor no Presídio de Itajubá e na 17ª Risp.
Ex-diretor está em férias-prêmio
Em matéria publicada pela Tribuna no dia 22 de agosto, a Sejusp informou que o ex-diretor do Depen-MG, Rodrigo Machado, está em férias-prêmio. Ele ocupou o cargo por mais de quatro anos e foi o primeiro policial penal a assumir a direção do sistema prisional mineiro. “A sua gestão resultou em dados positivos para Minas Gerais, mesmo que boa parte dela tenha sido atravessando um grande desafio ocasionado pela pandemia da Covid-19 – quando Minas Gerais se destacou no cenário nacional pela boa condução dos protocolos”, destacou a secretaria, que não comentou sobre denúncias de tortura e de maus tratos a presos durante a gestão.