A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) registrou novo recorde em casos confirmados de coronavírus em boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (7), com 4.495 mineiros contaminados nas últimas 24 horas. A marca é acompanhada de novo avanço no número de mortes associadas à Covid-19 no estado, com 77 vítimas fatais registradas no mesmo período. Em entrevista à Rádio CBN Juiz de Fora, o secretário adjunto da SES, Marcelo Cabral, voltou a ressaltar a estabilização na taxa de transmissão do vírus em Minas Gerais.
O recorde anterior havia sido registrado no último dia 24, quando a pasta estadual anotou 4.244 infectados. O avanço desta sexta-feira deixa Minas Gerais com 147.323 habitantes positivados para o coronavírus, sendo 28.360 ainda em tratamento e 115.582 considerados curados da enfermidade. No total, o estado perdeu 3.381 vidas em decorrência da Covid-19.
Em Juiz de Fora, a SES confirma 3.604 casos e 121 óbitos até o momento. O município, em boletim divulgado na quinta-feira (6), por outro lado, confirma 3.784 contaminações, além do mesmo número de óbitos que consta no informativo da secretaria estadual.
‘Nenhum mineiro desassistido’
Em entrevista à Rádio CBN Juiz de Fora na manhã desta sexta-feira, o secretário adjunto de Estado de Saúde, Marcelo Cabral, voltou a afirmar que o estado vive o platô da proliferação do coronavírus, condição na qual não há grandes saltos na taxa de transmissão do vírus. “A gente tem, hoje, distribuição de leitos e planos de contingência. Neste contexto, a gente fez um trabalho bem feito e conseguiu controlar (a pandemia). Hoje, não tem nenhum mineiro que fique desassistido”, afirma Cabral, salientando que ainda é necessário manter a atenção. “A gente segue tendo os cuidados, distanciamento, mantendo os níveis de atenção. Tudo para que a gente não perca a estrutura que conseguimos hoje”, complementa.
Segundo o secretário adjunto, a SES mantém monitoramento constante da realidade epidemiológica do estado, e estará em alerta para o caso de haver sobressaltos. “A secretaria já tem uma rotina de trabalho muito intenso, mas a pandemia fez com que a gente ficasse de dez a 12 horas direto. Quando a gente vai para casa, segue se comunicando, conversando, não conseguimos parar”, relata.