O Governo de Minas Gerais confirmou à Tribuna que, na primeira fase da vacinação de profissionais das forças de segurança, incluídos na atual etapa do Plano Nacional de Imunização (PNI), serão priorizados aqueles envolvidos em “atendimento e transporte de pacientes, resgates e atendimento pré-hospitalar”. Também integrarão os grupos prioritários dentro do setor os que atuam em “ações de vacinação contra Covid-19 e de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público, independentemente da categoria”.
“Conforme orientado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), está prevista a imunização de policiais militares, policiais civis, bombeiros, policiais penais, agentes socioeducativos, guardas municipais, policiais federais e rodoviários federais, além de representantes do Exército”, detalha o Estado em nota encaminhada à reportagem. No texto, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que o quantitativo de doses de vacinas contra a Covid-19 disponibilizado para os públicos prioritários é determinado pelo Ministério da Saúde (MS), com base no PNI.
Na última entrega feita pelo Ministério da Saúde, o PNI já previa que parte dos imunizantes fosse utilizada em profissionais da segurança. “A remessa foi disponibilizada para as Unidades Regionais de Saúde, tendo como base o número de trabalhadores das categorias dos profissionais das forças de segurança e salvamento, informado pelos municípios, de acordo com a Nota Técnica nº 297/2021, do MS. A partir desse quantitativo, foram distribuídos os 6% determinados pelo MS, para as categorias”, diz a SES.
O Estado ainda pontuou que a inclusão dos trabalhadores das forças de segurança no grupo de prioridade do PNI foi um pedido do governador Romeu Zema (Novo) ao Ministério da Saúde, durante reunião com o Comitê Gestor Nacional de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 na semana passada.
“Nesta décima primeira remessa de vacinas enviadas pelo MS a Minas Gerais, foram destinadas 4.205 doses D1 (dose 1) para as forças de segurança e Salvamento. Entretanto, com intuito de corrigir eventuais equívocos de informações de quantitativos por parte dos municípios, as forças de segurança e salvamento enviarão novos dados referentes à categoria para que a SES solicite ao Ministério da Saúde a adequação da quantidade de doses”, afirma a SES.