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Minas registra aumento no número de confirmações de Covid

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Vacinação é a principal medida de segurança contra o aumento de casos do Covid, segundo infectologista (Felipe Couri)

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Segundo dados da Secretaria de Saúde (SS), foram confirmados 13 casos de Covid-19 em Juiz de Fora ao longo do mês de julho. Em agosto, até o dia 16, já foram confirmados também 13 casos. O aumento da circulação do vírus Sars-CoV-2 em Minas Gerais foi de uma frequência 4,51% em julho para 8,76% em agosto, gerando preocupação entre os especialistas, ainda mais levando em conta o surgimento de outras variantes e os baixos índices de adesão à vacina bivalente e às demais doses necessárias.

A situação gera receio porque, como explica o infectologista Mário Novais, se os casos registrados pelo Estado como confirmados apresentam um aumento significativo, quer dizer que isso é apenas “a ponta do iceberg”. Nesse sentido, para ele, há um crescimento ainda maior dos casos entre a população, mas que é subnotificado pela não realização dos testes ou pelos exames não serem contabilizados entre esses números. Em sua visão, essa situação pode estar acontecendo, neste momento, devido a três fatores: a baixa adesão à atualização da vacina, o abandono das medidas higiênicas e a possibilidade de uma nova cepa do Covid-19 já estar circulando. “A principal medida de segurança, neste momento, é a vacinação. Também é necessário que a população volte com as medidas de segurança, como a lavagem adequada das mãos e, em locais de grandes aglomerações, como o transporte público ou os festivais, o uso das máscaras”, afirma.

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Para ele, no entanto, a situação não deve ser caracterizada como uma “nova onda de Covid”, e sim como um aumento que pode significar uma piora ainda maior no quadro epidemiológico, caso não seja freado. “Temos que evitar que surjam variantes perigosas como as iniciais”, explica. Foi pontuado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que a variante EG.5, chamada de “Éris”, inicialmente apresentou um nível de risco para a saúde pública classificado como “baixo”. Nos casos confirmados, não foram relatadas mudanças significativas na gravidade da doença ou aumento significativo na transmissão.

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No Brasil, até o dia 30 de agosto, foram confirmados quatro casos dessa subvariante, sendo dois no estado de São Paulo, um no Rio Janeiro e um no Distrito Federal. Em Minas Gerais, não foram registradas notificações com as variantes EG.5 e BA.2.86. Nos casos ocorridos, os indivíduos tiveram boa evolução clínica com recuperação rápida. Ainda de acordo com o boletim epidemiológico informativo estadual, o cenário epidemiológico não conta com aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave.

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