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Estado lança aplicativo sobre criminosos mais procurados de MG

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A lista dos criminosos mais procurados de Minas Gerais está disponível no aplicativo Procura-se, lançado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) na última terça-feira (5). O app pode ser baixado gratuitamente, nos sistemas operacionais Android e IOS, e também disponibiliza instruções sobre como fazer denúncias, anônimas e sigilosas, por meio do número 181.

“Após baixar o aplicativo, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo terá acesso a informações como o nome do indivíduo procurado, foto, apelidos, RG, CPF, crimes cometidos e outros detalhes”, destaca a Sejusp. O usuário ainda pode compartilhar as informações do Procura-se em redes sociais e aplicativos de conversas, como o Twitter, Facebook e Whatsapp.

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O objetivo da iniciativa, conforme a secretaria, é também fornecer aos cidadãos as últimas notícias sobre a segurança pública em Minas. A ferramenta foi desenvolvida pela Diretoria de Sistemas de Informação (DSM), da Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia (Sulot), da Sejusp.

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Aplicativo pode ser ser baixado gratuitamente e disponibiliza informações do foragido, como o nome, foto, apelidos e crimes cometidos (Foto: Divulgação/Sejusp)

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Juiz-forano é suspeito de liderar organização

A sexta edição do programa Procura-se foi lançada pelo Estado no dia 23 de agosto, com a divulgação dos 12 alvos considerados prioritários para o sistema de Justiça mineiro. Os homens mais procurados têm mandados de prisão em aberto e extensas fichas criminais. Entre eles está um suposto líder de organização criminosa que atua em Juiz de Fora. O homem, de 26 anos, acusado de roubo e homicídio, foi morador da Zona Leste da cidade.

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“Possui quatros mandados de prisão em aberto e condenação superior a 13 anos. É líder de organização criminosa atuante em Juiz de Fora/MG. Atua, principalmente, no tráfico ilícito de drogas e crimes violentos. Possui ramificações no estado do Rio de Janeiro”, diz o Procura-se sobre o juiz-forano. Envolvimento em gangues e facções, além de ligação com o crime organizado, foram os principais critérios da listagem.

Somadas, as condenações dos criminosos mais procurados de Minas chegam a 400 anos de prisão. “O programa tem como objetivo inibir a circulação dos alvos listados, por meio da divulgação das imagens dos 12 procurados em cartazes que serão afixados em pontos estratégicos de grande circulação, e também de forma virtual”, informa a Sejusp. Nas edições anteriores foram detidos 51 dos 62 alvos apresentados, ou 82% do total.

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“O aplicativo reforça os objetivos do programa de prender os criminosos e dissuadir a movimentação dos indivíduos. Por isso, a disseminação das imagens em locais de alto tráfego, bem como no mundo virtual, pode ser muito eficaz”, observa a secretaria, que conta com a colaboração das polícias Civil, Militar e Penal, Corpo de Bombeiros, Sistema Socioeducativo, Ministério Público e Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). “O propósito central é a captura de indivíduos foragidos da Justiça, mediante ações especializadas das forças policiais, agências de Inteligência e a valiosa contribuição da comunidade por meio de denúncias ao Disque-Denúncia Unificado 181”, finaliza.

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