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Minas lança observatório de gênero e inclusão social para mulheres

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Observa Minas fornecerá informações para a construção de políticas públicas mais efetivas, promovendo os direitos das mulheres (Foto: Sedese/Reprodução)
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Entender melhor a realidade das mulheres para propor políticas públicas mais assertivas. Com esse objetivo, foi lançado, nesta sexta-feira (5/7), o Observatório Interseccional de Gênero de Minas Gerais (Observa Minas), plataforma inovadora que vai detalhar as diversas formas de desigualdade e discriminação contra mulheres no estado.

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O projeto, idealizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) e em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP), visa a fornecer informações para a construção de políticas públicas mais efetivas, promovendo os direitos das mulheres.

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“O Observa Minas é uma ferramenta muito importante que favorecerá a maior assertividade no desenvolvimento das políticas dos direitos das mulheres, baseadas em evidências científicas”, destaca Soraya Romina, subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres da Sedese.

“A plataforma vai reunir um conjunto de dados, informações, artigos, pesquisas, dissertações e teses que nos ajudarão no planejamento, desenvolvimento e execução das políticas de promoção, defesa e garantia dos direitos das mulheres em Minas Gerais”, avalia Soraya.

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Seminário com Ministra das Mulheres abordará o tema em BH

Na próxima terça (9), a Assembleia Legislativa de Belo Horizonte (ALMG) será palco do seminário intitulado “A importância de garantir políticas públicas para as mulheres nos municípios”. O evento, organizado pelo mandato da deputada federal Ana Pimentel (PT) e pela ALMG, terá a presença da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e reunirá diversas lideranças e especialistas para debater a implementação, a destinação de orçamento e a importância das políticas públicas voltadas para mulheres no âmbito municipal. A programação do seminário começará às 9h com a recepção e o credenciamento de participantes.  Interessados podem se inscrever no formulário disponibilizado pela organização.

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Inovação e impacto nas políticas públicas

O Observa Minas vai organizar dados sobre desigualdades de gênero, raça, etnia, orientação sexual, entre outras interseccionalidades.

Além disso, servirá como base para o desenvolvimento de políticas intersetoriais,  funcionando como uma ferramenta de monitoramento e avaliação das políticas já implementadas, garantindo transparência e eficácia nas ações governamentais.

“Uma política que funciona em Belo Horizonte pode não funcionar no Vale do Jequitinhonha. A plataforma vai proporcionar um maior diálogo com os poderes públicos. As mulheres de Minas são diversas”, destaca Helen Buttignol Perrella, representante da União Brasileira de Mulheres de Minas Gerais e integrante do Conselho Estadual da Mulher (CEM-MG). “Então, o Observa Minas vai nos auxiliar no controle social dessas cobranças pela implementação adequada de políticas públicas para as mulheres”, avalia.

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Os painéis interativos da plataforma abordarão temas como feminicídio, violência doméstica e mortalidade materna, permitindo identificar, com precisão, as necessidades de cada grupo e, por consequência,  direcionar melhor os recursos do estado para promover e garantir os direitos das mulheres.

Segundo Soraya, será possível “agregar um conjunto de informações, visando direcionar melhor o orçamento para ações voltadas à  promoção, defesa e garantia dos direitos das mulheres”, pontua.

Construção coletiva

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O Observa Minas também se destaca pela abordagem colaborativa. A sociedade, incluindo gestores, pesquisadores, entidades do terceiro setor e população em geral, poderá acessar os dados e contribuir com análises e sugestões.

A ideia é que a plataforma seja aberta para que todos possam contribuir na construção de uma sociedade mais igualitária.
Educação e conscientização

Além da coleta e análise de dados, o observatório terá papel educativo. Serão promovidos seminários, workshops e campanhas de sensibilização, incentivando a reflexão sobre a desigualdade de gênero e seu enfrentamento no estado.

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