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Próxima etapa da vacinação em Minas irá contemplar idosos com mais de 90 anos

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou à Tribuna que a próxima remessa de vacinas contra a Covid-19 a chegar em Minas Gerais será destinada ao início da vacinação em pessoas com mais de 90 anos. Até o momento, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados e trabalhadores da saúde estão recebendo as doses. Em nota, a pasta estadual informou que “as próximas remessas serão destinadas ao restante dos trabalhadores da saúde e aos idosos acima dos 90 anos”. Após a vacinação deste público, os idosos não institucionalizados deverão receber a vacinas já nas fases seguintes, seguindo a seguinte ordem de prioridade: pessoas de 80 anos ou mais; pessoas de 75 a 79 anos; pessoas de 70 a 74 anos; pessoas de 65 a 69 anos e pessoas de 60 a 64 anos.

Em entrevista à Rádio CBN Juiz de Fora nesta sexta-feira (5), o secretário de Estado de Saúde, Carlos Amaral, informou que, até o final de fevereiro, Minas deve receber cerca de 900 mil doses de vacina contra a Covid-19. Ainda neste final de semana, a expectativa é que o Ministério da Saúde envie 300 mil doses da Coronavac, do Instituto Butantan, sendo que outra remessa com a mesma quantidade deve chegar até dia 22. Ainda de acordo com o secretário, o Estado também irá receber 300 mil doses da Covishield, conhecida como vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca, na segunda quinzena deste mês.

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“As coisas agora estão começando a caminhar com um pouco mais previsibilidade. Acho importante que as pessoas tenham noção da dificuldade que é. Ou seja, a própria Europa está tendo dificuldades com vacinas”, disse Amaral. Como lembrado pelo secretário, tanto o Instituto Butantan quanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) irão receber novos insumos para produzir imunizantes no país. “O Brasil está conseguindo deslanchar na campanha de vacinação mesmo com todas as dificuldades.”

O Governo de Minas informou que a estimativa de pessoas a serem vacinadas em cada fase é feita conforme dados divulgados pelos municípios e pelo cruzamento de bancos de dados do governo. Estes números apenas são divulgados à medida que as fases da vacinação avançam. O ritmo de vacinação em cada estado ou cidade varia de acordo com o território, estimativa populacional, equipes de saúde empenhadas, entre outros fatores. De acordo com a SES-MG, para agilizar o processo de imunização, a pasta tem planejado antecipadamente as ações de distribuição das doses, bem como orientado as prefeituras sobre os fluxos que devem ser adotados neste processo.

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PJF diz que aguarda orientação técnica

Em entrevista à Rádio CBN Juiz de Fora na manhã desta sexta, a subsecretária de Vigilância em Saúde da PJF, Cecília Kosmann, reforçou que os governos estadual e federal ainda não indicaram o início da vacinação em idosos, entretanto, o Estado já sinaliza que as próximas doses serão direcionadas para contemplar este público. “O próximo lote já é para uma nova parcela da população. É o que o Estado tem sinalizado. Nós vamos aguardar a orientação através de notas técnicas”.

Ainda não se sabe, contudo, o número de novas doses que devem ser encaminhadas ao município. A Superintendência Regional de Saúde informou que o Governo aguarda orientações do Ministério da Saúde.

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Na primeira fase de imunização, todos os idosos residentes em instituições de longa permanência de Juiz de Fora já foram vacinados, de acordo com Cecília. A partir de semana que vem, a Prefeitura já deve iniciar a aplicação da segunda dose, que já está garantida para aqueles que receberam a primeira. “Seguiremos a ordem que iniciamos em janeiro, para que tenha um intervalo correto entre as doses”, explicou.

Conforme destacado pela subsecretária, neste momento, as equipes de imunização estão se deslocando aos hospitais e demais unidades de saúde para aplicar os imunizantes nestes profissionais, a partir de um pré-cadastro encaminhado pelas instituições. Os trabalhadores de saúde que estão recebendo a imunização englobam os diferentes profissionais que atuam nas unidades de saúde, incluindo o setor administrativo e de limpeza. “Nós temos no imaginário a questão do médico, do enfermeiro, do técnico em enfermagem, mas o Ministério da Saúde traz todas as pessoas que trabalham nesses estabelecimentos porque elas também são essenciais para que, de uma maneira geral, o hospital funcione”, esclareceu.

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