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Mulher recebe indenização após ser proibida de usar academia de condomínio

Mulher tem pedido autorizado para sigilo do nascimento e entrega voluntária do filho para adoção

(Foto: Pexels)

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A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que uma mulher deverá ser indenizada por R$ 5 mil em danos morais depois de ter sido proibida de fazer uso da academia do condomínio em que mora. A justificativa para a moradora ter sido privada do espaço foi a dívida de uma multa, pela qual ela havia se recusado a pagar, por ter infringido as regras do condomínio.

Segundo a própria moradora, a multa havia ocorrido por causa da forma como ela estava construindo seu imóvel, o que a fez se negar a pagar por discordar da penalidade. A mulher foi então proibida de usar a academia.

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Na concepção do relator do caso a moradora teria sido “privada da plena utilização dos espaços do loteamento, sem qualquer previsão legal válida, o que gera danos morais passíveis de serem indenizados”. O condomínio argumentou que é administrado por uma associação de moradores e que, portanto, teria autonomia para estabelecer regras, proibições e aplicar penalidades em caso de desobediência das diretrizes internas.

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Apesar disso, os desembargadores mantiveram a indenização de R$ 5 mil, além de entender que regras de condomínio têm que possuir como objetivo final a boa convivência, considerando ilícita a proibição do acesso a determinadas áreas.

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