Acabou a espera para os torcedores de Tupi e Tupynambás. Após mais de três anos sem se encontrarem na arquibancada, os apaixonados pelos times juiz-foranos possuem compromisso neste domingo (1º), às 11h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em partida válida pela segunda rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro. Nos dois últimos encontros dos rivais, uma vitória para cada lado. Em 2019, ainda com público, o Baeta venceu o Carijó por 1 a 0, com gol de falta de Geovani. Já no ano seguinte, triunfo do Tupi pelo mesmo placar, com tento de Albert Coquinho.
Os ingressos estão à venda a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). No dia do jogo, haverá comercialização na bilheteria do Estádio Municipal. Antes disto, em horário comercial, também podem ser adquiridos nos seguintes locais: estádio Salles Oliveira (Rua Santa Teresinha, 307, Bairro Santa Terezinha), Casa Orion (R. Marechal Deodoro, 170), Banca do Sérgio (R. Floriano esquina com Getúlio Vargas) e Banca do Régis (R. Batista de Oliveira com Santa Rita); até 17h na sede social do Tupi (Rua José Calil Ahouagi, 332, Centro), Frangolândia do Vitorino (R. Vitorino Braga, 326, Vitorino Braga), Edu Aves (Av. Santa Luzia, 27, Santa Luzia) e Casa de Ração Amigos Fieis (Rua Eugenio Fontainha, 291, Manoel Honório) e até 20h no Salão Fernanda Delfino (Rua Nossa Sra. do Líbano, 88, Grajaú). Foram colocados 2.500 bilhetes para comercialização no primeiro lote.
“Vamos para cima”
Depois do empate na primeira rodada em 0 a 0, jogando no Estádio Mário Helênio, contra o Boa Esporte, o técnico do Baeta, Anderson Florentino, prometeu novamente um time propositivo. Ao mesmo tempo, o zagueiro Rayan, capitão do Tupynambás, concorda com o jogo ofensivo, mas se preocupa com a marcação. “A importância da defesa é grande. Ano passado, se não me engano, foram 17 jogos dentro de casa e apenas dez gols sofridos. Nós, jogadores de trás, temos que ajudar o ataque para, juntos, fazermos boas partidas e sermões campeões”, opina o defensor.
Já o Tupi estreou no Módulo II com derrota para o Ipatinga, fora de casa, por 2 a 0. De acordo com o capitão Hiroshi, um dos jogadores mais experientes do Galo, o elenco está unido e empenhado para desenvolver um futebol melhor. “Expectativa de fazer um grande jogo, a preparação tem sido boa, temos que ser mais eficientes dessa vez. Vai ganhar quem errar menos, temos que ter atenção dobrada”, garante o camisa 10 à Tribuna.
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Questionados sobre o que os torcedores podem esperar do clássico, os dois capitães acreditam que todos irão entrar com muita vontade, já que a partida será uma das mais importantes do ano. “Clássico não se joga, se ganha. Vamos para cima, tentar a vitória” declara Rayan à reportagem. “Nosso time está evoluindo, e com certeza vamos buscar os três pontos”, promete Hiroshi.
Torcedores na mesma pegada
A Tribuna colocou frente a frente um torcedor de cada clube: Luís Lomar, de 20 anos, amante do Carijó, e Felipe Esteves Layer, 22, fanático pelo Leão do Poço Rico, e lançou alguns temas para debaterem. A provocação tomou conta. “O Baeta ficou muito tempo parado, tem pouca história recente. Nos clássicos, sempre nossa torcida foi maior”, alfineta Luís. “No último clássico, qual torcida foi maior? A do Baeta! Com anos seguidos no profissional, os torcedores jovens estão aumentando”, retruca Felipe.
De forma sadia, as brincadeiras continuaram. “Pergunta para ele se já viu o Tupi vencer o Baeta no estádio. Nunca viu”, ri o torcedor do Tupynambás. “Eu nunca vi porque recentemente só teve um confronto com público. No de 2020, durante a pandemia, o Tupi venceu”, responde o carijó.
Segundo os jovens, os sentimentos deles são os mesmos dos jogadores, com a vontade de vencer dentro do respeito mútuo. “Ansiedade a milhão. Poder viver esse clássico é incrível, estamos preparando a festa tem algumas semanas já. Costumamos dizer que o clássico já começou bem antes pra nós torcedores. Apesar de ser cansativo, é muito prazeroso, vale tudo pelo Tupi”, declara Luís.
“Queremos a vitória independente de tudo. Não posso nem pensar em ver o Tupi perder pro Tupynambás. Espero que a equipe se entregue ao máximo e dê a vida em campo, já que na arquibancada estaremos apoiando os 90 minutos. Vencer daria um ânimo pra equipe nesse início de campeonato, seria perfeito, e espero muito que isso aconteça”, complementa o fanático pelo Alvinegro de Santa Terezinha.
Para Felipe, torcedor baeta, o jogo deve ser truncado, mesmo que acredite na vitória do seu time. “A rivalidade ficou adormecida por muito tempo, e com a volta dos confrontos entre os dois clubes, ela voltou e tem aflorado. Espero que ela seja transmitida para os jogadores no campo também”, crê o jovem. “Não estou muito ansioso, acho que o Baeta tem capacidade de ganhar”, opina o fã do Leão do Poço Rico.
Prováveis escalações
Tupi e Tupynambás podem manter a base da primeira rodada para o clássico. Caso o técnico Ademir Fonseca opte por esta estratégia, o Galo entra em campo com Matheus Cabral (João Lucas); Gabriel Cassimiro, Adriano Alves, Wellyson e Edwardes Júnior (Adson)(Sávio); Rafinha Borges, Jeffinho, Hiroshi e Fabrício Marabá; Willy e Muller Fernandes.
O Tupynambás, por sua vez, pode atuar com Lucão, Vinicius, Rayan, Felipe Alves e Wesley; Lucena, Eric Melo e Patryck; Lucas Lino, Wellington Batista e Luan Henrique.
Sistema especial de transporte coletivo
Para o clássico, a Secretária de Mobilidade Urbana (SMU) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulgou horários e itinerários do ônibus da linha 517 direto para o Estádio Municipal.
Horário de saída sentido Centro/Estádio (Ponto da Av. Itamar Franco, em frente ao Procon) manhã: 9h, 9h50, 10h, 10h10 e 10h40.
Horário de saída sentido Estádio/Centro – Manhã: 9h20 e 10h10.
Tarde: 13h15, 13h20, 13h25 e 13h30.
Itinerário Centro/Estádio: Av. Pres. Itamar Franco (em frente ao Procon), Av. Eugênio do Nascimento, Estádio Municipal.
Itinerário Estádio/Centro: Estádio Municipal, Av. Eugênio do Nascimento, Av. Pres. Itamar Franco, Av. Brasil (M.D.), Ponte Nelson Silva, Av. Brasil (M.E.), Ponte Antônio Carlos, Av. Pres. Itamar Franco (em frente ao Procon).