A situação do Tupi na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro se complicou após o empate por 2 a 2 contra o Nova Serrana no último sábado (27). Depois de quatro jogos, o clube soma seis pontos – uma vitória e três empates – e ocupa a quarta colocação do Grupo A. Somente os três primeiros colocados avançam para a fase seguinte.
No momento, o Inter de Minas é o líder, com dez pontos, seguido do Novo Esporte, com oito. O Coimbra é o terceiro, também com oito, mas só tem mais um jogo pela frente – enquanto os concorrentes têm dois.
Na próxima rodada, o Tupi enfrenta o Inter de Minas fora de casa, enquanto o Novo Esporte pega o Boston City também longe de seus domínios. Já o Coimbra pega o Serranense em casa.
Na rodada derradeira, o Tupi duela com o União Luziense em Juiz de Fora. Já o Novo Esporte tem pela frente, também em casa, o Inter de Minas.
Confira as possibilidades para o Tupi avançar
O Tupi passa para o hexagonal final se conquistar pelo menos 12 pontos, o que acontece em caso de duas vitórias nos jogos que restam. Nesse cenário, o time supera obrigatoriamente o Coimbra, que pode chegar no máximo a 11 pontos, e ainda ultrapassa o Novo Esporte se ele não vencer as duas partidas.
Com dez pontos, resultado de uma vitória e um empate, o Tupi precisa torcer para que o Coimbra não vença seu jogo ou para que o Novo Esporte some no máximo um ponto.
Se terminar com nove pontos, conquistados com uma vitória e uma derrota ou dois empates, a equipe só avança caso o Coimbra perca e permaneça com oito e o Novo Esporte também seja derrotado nos dois compromissos, ficando igualmente com oito.
Já com oito pontos ou menos – duas derrotas ou dois empates – o Tupi não tem chances de classificação, já que Coimbra e Novo Esporte partem de dessa pontuação e não podem ser ultrapassados nessa situação.
Ou seja, se Coimbra e Novo Esporte venceram os seus próximos compromissos, e o Galo Carijó empatar ou perder, está eliminado da competição.
“Confiamos no nosso trabalho”
Na visão do técnico Raphael Miranda, a partida contra o Serranense foi a que a equipe criou mais oportunidades claras de gol. “Antes mesmo de sairmos atrás no placar, tivemos pelo menos quatro chances dentro da grande área, mas não conseguimos ser efetivos. Após levarmos o primeiro gol, chegamos a empatar ainda no primeiro tempo, mas o lance acabou sendo anulado pela arbitragem em uma decisão bastante discutível, embora eu prefira não entrar no mérito se houve acerto ou não”, pondera.
“No segundo tempo, voltamos com o mesmo ímpeto ofensivo e logo no início conseguimos o gol de empate. Continuamos pressionando, enquanto o adversário buscava responder apenas em contra-ataques e bolas paradas. A virada veio do meio para o final da segunda etapa, e a partida estava sob controle, até que, no último lance do jogo, em uma falta frontal, sofremos o gol de empate que nos custou dois pontos importantes”, resume.
Segundo ele, a partida contra o Inter de Minas, na sexta-feira (3), às 19h, será uma decisão. “É final de campeonato em que somente os três pontos interessam. O lado positivo é que ainda dependemos apenas de nossas forças. Se conquistarmos os seis pontos que restam, estaremos matematicamente classificados. Vamos organizar a equipe de acordo com o adversário, o Inter de Minas, que lidera o campeonato desde o início e terá a vantagem de jogar em casa. Sabemos da força deles, mas também confiamos no nosso trabalho. O campo é de excelente qualidade, o que favorece o nosso estilo de jogo. Vamos manter os mesmos comportamentos que temos apresentado, dentro e fora de casa: propor o jogo desde o primeiro minuto”.