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Eleições no Tupi são remarcadas para o dia 22

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Após proposta inicial do conselheiro nato Áureo Fortuna ser aceita pelo Conselho Deliberativo, comandado pelo presidente Pedro Ladeira Halfeld, em reunião realizada na noite desta quinta-feira (29), as chapas da situação e oposição chegaram a um acordo que coloca fim à judicialização no processo eleitoral carijó. “Foi uma proposta de consenso principalmente para que o Tupi não seja prejudicado. As duas partes retiram quaisquer ações e a chapa Explosão Carijó poderá substituir os quatro nomes de conselheiros natos para que as eleições ocorram normalmente, agora no dia 22 de outubro”, explicou Fortuna.

Representante da oposição no encontro, o ex-presidente do Tupi e conselheiro nato, Walter Corrêa ‘Canário’, confirmou o acerto. “Aceitaram que os nomes dos conselheiros natos que estavam na chapa fossem substituídos, e, como temos fichas excedentes, vamos colocar ‘sócios normais’, porque os conselheiros natos parecem que não são normais. A oposição quer voltar a democracia no clube. Sobre as ações que estão acontecendo, amanhã vamos conversar com o departamento jurídico da chapa para ver se conseguem eliminar elas e deixar o trâmite das eleições do clube seguir de forma tranquila. A Explosão Carijó mostrou que é um grupo forte, com condições de administrar o clube e participar das eleições, dando uma nova vida ao Tupi. O associado precisa saber para onde vai o dinheiro do clube”, relatou o empresário, que integra rol de participantes da chapa que serão trocados. Os substitutos ainda serão avaliados hoje e, posteriormente, definidos.

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu, no último dia 22, o processo eleitoral do Tupi, após ação judicial iniciada na 4ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora, encabeçada pelo candidato a presidente pela chapa de oposição Explosão Carijó, João Batista Delvaulx, questionando o descumprimento do estatuto do clube em reunião extraordinária realizada no dia 31 de agosto que criou, entre a abordagem de assuntos diversos, a Comissão de Fiscalização Eleitoral (Cofel), como noticiado pela Tribuna, que cobre toda a tramitação desde o início.

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