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Tupi e Tupynambás empatam na estreia no Módulo II

tupi baeta by leo editada

Tupi e Baeta iniciaram Módulo II com clássico no Municipal (Foto: Leonardo Costa)

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O clássico Tu-Tu de número 285 terminou com a igualdade no placar neste sábado (29), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Na partida de estreia no Módulo II do Campeonato Mineiro de 2023, Galo Carijó e Baeta empataram por 1 a 1 em um confronto movimentado. O resultado fez com que as duas equipes que representam Juiz de Fora na competição somassem o primeiro pontinho na tabela. 

Antes de a bola rolar, entretanto, houve reclamação de torcedores de retenção na entrada do estádio. A venda de ingressos no local do jogo e a passagem pela catraca não suportou o ritmo de chegada das torcidas dos dois clubes e muitas pessoas chegaram às arquibancadas após o apito inicial do árbitro. No total, um público de 2.142 pessoas assistiu ao jogo, com renda de R$ 27.480, segundo a assessoria do Baeta.

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As escalações

O técnico Rafael Novaes mandou o Tupynambás a campo com Juliano Chade, Yuan (Gui Bernardes), Thuram, Filipe Alves e Espeto Jr.; Mogango, Jhon Jhon e PK (Patrick Gama); Marlon Maranhão (Cordeiro), Reis e Jefferson Maranhense (Marcelinho).

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O Tupi foi escalado pelo técnico Flávio Tinoco com Danilo, Israel (Léo Reis), Matheus Reis, Roberto Júnior (Yann), Lucas Straub e Elder; Araruama, Gean Miller e Jones Carioca (Felipe Araújo); Fabinho (Daniel Reis) e Jonathan Chula.

Tupi abre vantagem no primeiro tempo

Jonathan Chula comemora gol que abriu o placar no Municipal (Foto: Leonardo Costa)

Os 15 primeiros minutos tiveram domínio do Tupi, que segurou mais a bola e criou oportunidades pelas duas extremidades do campo. O meia Gean Miller arriscou uma finalização aos oito minutos, mas a bola desviou na defesa e foi para fora. Elder e Fabinho ainda conseguiram boas escapadas pelos lados, mas nos dois lances a defesa do Baeta conseguiu cortar os cruzamentos.

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Aos 23 minutos, o atacante Fabinho teve a chance de finalizar de dentro da área, mas a bola foi travada pela defesa do Baeta. Seis minutos depois, no entanto, Fabinho apareceu novamente pelo lado direito e acertou cruzamento que encontrou o centroavante Jonathan Chula na área. O artilheiro cabeceou no cantinho e deixou o goleiro Juliano Chade estático: 1 a 0 para o Tupi.

Após sofrer o gol, o Tupynambás passou a ter a bola com mais perigo no campo de ataque. Os lances de maior perigo do Baeta foram em escanteios, mas nenhuma finalização foi na direção da meta defendida por Danilo, de maneira que o primeiro tempo chegou ao fim com o Galo carijó em vantagem.

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Empate na etapa final

Thuram empatou para o Baeta no segundo tempo (Foto: Leonardo Costa)

Com um minuto, boa chegada pela direita com Jhon Jhon, que chegou até a linha de fundo e arriscou finalização que foi defendida por Danilo e gerou escanteio para o Baeta. Após a cobrança, Willian Thuram subiu no meio da defesa do Galo Carijó e testou firme para empatar o jogo. O gol animou o Leão do Poço Rico, que seguiu mais presente no ataque durante os 15 primeiros minutos da etapa final.

Após a pressão inicial, o Tupi mudou a estrutura tática com a saída do lateral-direito Israel para a entrada do atacante Léo Reis. Após a mudança, o Galo Carijó equilibrou as ações. Aos 26 minutos, houve discussão no gramado após o Tupynambás aparecer com perigo no ataque quando o zagueiro do Galo, Roberto Júnior, estava caído.

Se o clima esquentou entre os jogadores, isso não acabou se refletindo em muitas chances de gol. Só aos 41 minutos houve uma boa finalização em chute de fora da área de Léo Reis para boa defesa de Juliano Chade. Aos 43, Léo Reis saiu na cara do goleiro Juliano Chade, mas bateu para o meio da área e o atacante Felipe Araújo demorou para concluir, perdendo ótima chance de colocar o Galo em vantagem.

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Troféu 170 anos

Se com a bola rolando houve empate, o Galo Carijó levantou uma taça após o apito final. Após o encerramento da partida, houve entrega do Troféu 170 Anos da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Previamente, o combinado era premiar o vencedor da partida. Com o empate, foi realizado um sorteio para ver qual agremiação levaria o troféu para a casa, premiando o Tupi.

Avaliações de lado a lado

O treinador do Tupynambás, Rafael Novaes, admitiu que o Tupi foi superior na primeira etapa, mas comemorou os ajustes feitos para o segundo tempo. “A gente demorou a encaixar nosso modelo de jogo. Tivemos muita dificuldade no primeiro tempo, o Tupi poderia ter feito até mais um gol, mas conseguimos consertar isso no intervalo. No segundo tempo, conseguimos competir com um modelo de jogo interessante e dificultamos a saída de bola do Tupi. Conseguimos empatar e tivemos chances de virar, mas foi um jogo igual, com um tempo para cada”, diz o técnico.

Autor do gol marcado pelo Baeta, o zagueiro Thuram também admitiu a superioridade alvinegra na etapa inicial, mas lembrou que o Tupynambás teve chances para virar a partida na etapa final. Ele avaliou como fundamental a concentração do time para se manter competitiva em todas as partidas. “Nós nos propomos a competir. Se a gente entrar concentrado, com a qualidade do nosso elenco, nós vamos nos sobressair. Nós sofremos um pouco, mas quando voltamos concentrados, fizemos um bom jogo no segundo tempo. Sabemos que é um campeonato difícil mas, com trabalho, vamos conseguir alcançar nossos objetivos”.

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Pelo lado do Tupi, Flávio Tinoco lembrou do equilíbrio da partida e da dominância do Galo Carijó no primeiro tempo. Ele se disse satisfeito com a produção da equipe, mas lembrou do desfalque de última hora do goleiro Pedro, que teve de dar lugar ao arqueiro Danilo. “Tivemos a infelicidade de perder o nosso goleiro, que fez a toda a nossa preparação. O Danilo foi bem no jogo, mas são perfis diferentes. O Pedro dá maior apoio com o pé e, com isso, perdemos um pouco na construção”, avalia.

Já o atacante Jonathan Chula lembrou da dificuldade do Tupi com as bolas paradas, que deve ser motivo de atenção, na visão dele. O centroavante ainda comentou das características dele em campo. “Quando eu tenho oportunidade e não consigo fazer (gol), eu me cobro. Peço muito a bola na área e procuro ficar ali porque a bola vai passar para eu dar o último toque”, disse. “A torcida apoia quando o time está bem e, quando não está bem, ela cobra. Escutamos a vaia deles no final, mas acredito que é normal. O torcedor veio para ver o time ganhar”, analisa.

Calendário

Galo e Baeta voltam a campo pelo Módulo II do Campeonato Mineiro no próximo sábado (6). O Tupynambás visita o Aymorés no Estádio Afonso de Carvalho, em Ubá, às 15h30; já o Tupi recebe o Varginha no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, às 16h.

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