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Juiz-forano participa de ultramaratona de 246 km na Grécia

samuel amorim site by foto radical
“É a corrida mais famosa, difícil e importante para os ultramaratonistas no mundo”, diz Samuel (Foto: Foto Radical)
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O juiz-forano Samuel de Amorim, de 39 anos, irá participar, a partir deste sábado (30), da International Historic Ultra-Distance Race. A disputa é na modalidade Spartathlon, na qual os atletas tentam reproduzir os passos do soldado ateniense Fidípides, que, segundo o historiador Heródoto, foi enviado para buscar ajuda em Esparta antes da Batalha de Maratona, em 490 a.C. De acordo com a história, foi esse evento que deu nome à prova mais clássica das Olimpíadas, a maratona. 

A prova contará com a participação de 378 atletas de 65 países. Samuel será um dos dez integrantes brasileiros na disputa, que é considerada a ultramaratona mais difícil do mundo em virtude da variação térmica e do perfil altimétrico. Os competidores terão que percorrer 246 quilômetros entre as cidades de Atenas (base da Acrópole) e Esparta (estátua do Rei Leônidas), em um tempo limite de 36 horas.

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“É a corrida mais famosa, difícil e importante para os ultramaratonistas do mundo. Ao longo dos 246 quilômetros, os corredores precisam passar por 75 postos de controle e cada ponto tem um horário de corte. Os atletas que não cumprem o tempo de corte são retirados da corrida. É uma das provas mais extremas do mundo, que exige dos corredores um enorme preparo físico e mental”, explica Samuel.

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De Atenas a Esparta, os atletas irão passar por estradas, trilhas acidentadas, caminhos de lama, vinhedos, olivais e encostas íngremes. “Ainda tem o mais desafiador de tudo: a subida e a descida de quatro mil pés do Monte Parthenio, durante a noite. Depois que descem, são mais de 80 quilômetros de estradas que sobem e descem as colinas”, conta o juiz-forano.

De acordo com o juiz-forano, o objetivo principal é conseguir concluir a ultramaratona, uma vez que 60% dos atletas não chegam ao fim do percurso. “Treinei para fazer um tempo mais baixo, mas a prova é muito exigente devido a alta temperaturas durante o dia, além do frio na subida da montanha. Teve atleta que ganhou a prova em um ano mas, nos outros anos, não conseguiu concluir”, analisa.

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