Na sua estreia oficial no ano, em partida válida pela primeira rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro, o Tupynambás enfrentou o Boa Esporte, nesta quarta-feira (27), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, com portões fechados. A partida terminou empatada em 0 a 0. Apesar de entrar em campo com apenas 18 dias de preparação, o Baeta conseguiu tanto produzir ofensivamente quanto exercer forte marcação, mesmo que a parte física tenha pesado em alguns lances.
O próximo jogo do Tupynambás é o clássico contra o Tupi, no domingo (1º), às 11h, pela segunda rodada do Estadual. Com mando de campo carijó, a partida terá presença de público. O time boveta, por sua vez, recebe o Aymorés em Varginha, segunda-feira (2), às 19h30.
As equipes
O técnico Anderson Florentino escalou o Tupynambás em um 4-3-3 formado por Lucão, Vinicius, Rayan, Felipe Alves e Wesley; Lucena (Marcello), Eric Melo (Fábio Luiz) e Patryck (Vitor Carré); Lucas Lino (Pablo Sampaio), Wellington Batista e Luan Henrique (Cleber Pereira).
Já Gabardo Júnior definiu o Boa Esporte com Alencar, Helder, Lula, Júnior Henrique e Neto Borges; Fernando Gomes (Thiago Peralta), Raimundinho, Aruá (Marcílio) e Paulo Victor (Arthur Dias); Gersinho (Montano) e Dionathã.
Primeiro tempo movimentado
O início de jogo foi aberto, apesar de faltoso. Mesmo com o nervosismo da estreia evidente em alguns lances, as equipes conseguiam trocar passes e chegar perto da área adversária. Logo aos 9 minutos, o Tupynambás teve um gol anulado. Wellington Batista fez o pivô na área e inverteu para Vinicius. O lateral bateu cruzado, a bola desviou e sobrou para o atacante Luan Henrique empurrar para as redes. Porém, o assistente marcou impedimento do camisa 9 baeta.
O Tupynambás teve oportunidade também aos 17. Após a zaga do time de Varginha afastar parcialmente, Luan Henrique dominou e virou uma bicicleta, mas o goleiro Alencar fez a defesa. Devido ao calor no Estádio Mário Helênio, aos 28, o árbitro decretou pausa para hidratação. Depois disso, o ritmo do jogo diminuiu um pouco, mesmo que a chance mais perigosa tenha sido aos 39. Rayan roubou bola e acionou Luan Henrique no meio, que lançou para Lucas Lino. O atacante, já dentro da área, chutou, mas o goleiro do Boa Esporte defendeu à queima-roupa.
Já aos 45 veio a grande oportunidade do Boa. Após rebatida da zaga do Tupynambás em escanteio, Gersinho pegou a sobra de primeira, bateu forte e a bola passou muito perto do goleiro do Baeta, sem alterar o placar até o intervalo.
Chance inacreditável
No começo da segunda etapa, o Tupynambás tinha mais a bola, e logo aos 5 minutos, Vinicius recebeu na lateral, avançou e colocou a bola com perfeição na cabeça de Luan Henrique. O centroavante testou para baixo, Alencar saiu como goleiro de handebol e conseguiu desviar e mandar para a linha de fundo. O Boa Esporte não conseguia finalizar, ao contrário dos donos da casa. Em um contra-ataque aos 19 minutos, Vinicius, pela direita, cruzou para Lucas Lino, que driblou o goleiro e ficou de frente e sozinho para o gol. Porém, na hora de chutar, o atacante isolou a melhor chance do jogo, para delírio dos convidados baetas presentes na arquibancada.
Da metade do segundo tempo para frente, a intensidade caiu muito. Os jogadores de Tupynambás e Boa Esporte estavam visivelmente cansados, e não conseguiam mais produzir como no início. No último lance, Vinicius, do Baeta, cobrou falta na área, o zagueiro do Boa Esporte desviou contra seu próprio gol, mas Alencar mais uma vez salvou o Boa Esporte, lance que antecedeu o apito final com 0 a 0 no placar.