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Esperança nas origens

Leo Lima, filho do lendário jogador carijó Eurico, mostra com orgulha seu memorial dedicado à história do Tupi, com camisas, escudos e faixas (Foto: Marcelo Ribeiro)
Leo Lima, filho do lendário jogador carijó Eurico, mostra com orgulha seu memorial dedicado à história do Tupi, com camisas, escudos e faixas (Foto: Marcelo Ribeiro)
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Leonardo de Souza Lima, o Leo Lima, ou até “Leo Tupi”, 41 anos, é um daqueles torcedores que sabe tudo sobre o seu time de coração. Professor de educação física, o carijó é filho do falecido Joacyr Soares de Lima, o Eurico, jogador que participou do eterno Fantasma do Mineirão em 1966 e teve uma vida moldada pela paixão construída pelo Alvinegro de Santa Terezinha. Nesta sexta-feira (26), o Galo completa 105 anos de fundação, e Leo Lima se apega à gloriosa história do clube e sonha com caminhos melhores na temporada, com largada preferencialmente já a partir das 19h, quando a equipe juiz-forana visita o Joinville (SC) pela Série C na Arena Joinville.

“O futebol tem essa cultura das vitórias, mas especificamente o Tupi, pela empolgação do acesso à Série B, causou uma grande decepção de não ter continuado. Era o grande objetivo. Não poderia ter desperdiçado a chance com tanta divulgação. Mas agora a cobrança vai ser ainda maior. O Tupi foi mal no Mineiro nos últimos dois anos e o torcedor é desconfiado. Enquanto os resultados não aparecerem, isso vai continuar. É uma bola de neve. Mas se o Tupi vencer o Joinville será bem simbólico, e acredito que as coisas possam melhorar”, analisa o carijó.

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Memorial

O embasamento de Leo em projeções como esta tem razão de ser. O torcedor conhece como poucos a centenária história alvinegra, em função do passado de seu pai. Eurico atuou no Tupi em meados da década de 1960 e início dos anos 1970. “Vivo o Tupi desde quando estava na barriga da minha mãe! Com certeza alguém já falava do Tupi. Ele está na minha vida praticamente 24 horas por dia. Ainda mais com o memorial que criei por sempre colecionar camisas do clube. Já fazia parte da minha vida e agora ainda mais”, relata, antes de apresentar o memorial carijó que leva o nome de seu pai.

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“Sempre tive muitas coisas do Tupi desde criança, mas nunca a intenção de ter esse espaço. Isso começou há pouco mais de dez anos. Ficava curioso de saber a história do meu pai no Tupi, estatísticas, contra quem jogou. Não tem isso publicado mesmo com a internet. Por iniciativa própria, ia na Biblioteca Municipal para pesquisar. E sempre gostei de camisas, é a principal identidade do time. Gostei do que li e passei a pesquisar outras épocas, desde 1912, na fundação, até os dias atuais”, explica Leo. O torcedor, hoje, possui em mãos informações como número de títulos do Galo, jogadores que passaram pelo clube e outros dados.

 

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O jogo

No âmbito desportivo, o Tupi busca comemorar o aniversário com formação já definida durante a semana pelo técnico Aílton Ferraz. Com prioridade ao sistema defensivo, o Galo terá três zagueiros e três volantes no onze inicial. Começam o embate Paulo Henrique; Patrick, Fernando e Edmário; Lucas, Leandro Ferreira, Kalu, Marcel e Bruno Santos; Andrey e Rafael Teixeira. O Alvinegro é vice-lanterna do grupo B da competição nacional com apenas 1 ponto em dois jogos. O Joinville, por sua vez, é o segundo colocado com 4 pontos. Entre seus atletas, o volante Renan Teixeira, que passou pelo Tupi na Série B de 2016, deve ser titular.

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