Associados do Tupi se reúnem na noite desta terça-feira (27) para uma Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Conselho Deliberativo do Alvinegro no último dia 15 por meio de edital publicado na Tribuna. O encontro tem como mote a análise e posterior votação da solicitação de prorrogação do mandato dos atuais gestores em um ano, com término desejado para dezembro de 2023, portanto.
No edital, o presidente do Conselho Deliberativo carijó, Jarbas Raphael da Cruz, justifica a proposição do mandatário executivo do clube, José Luiz Mauller Júnior, o Juninho, pelo fechamento da sede social, no Centro, durante a maior parte do período de pandemia da Covid-19, o que dificultou a execução e o andamento de projetos do clube. “Um deles é o centro de treinamento, óbvio, com relação ao futebol. A própria Prefeitura paralisou todas as atividades de estudo do projeto e de concessão de alvarás. Fora os projetos na nossa sede, como a quadra coberta de futevôlei, mas que é multiuso, também pra vôlei e futebol de areia, e novas quadras de futebol sintético. Tudo ficou parado porque os clubes sofreram muito nesta pandemia, não houve arrecadação”, explica o presidente Juninho à Tribuna.
Ainda em relação ao novo CT, com a permuta do Salles Oliveira, em Santa Terezinha, Juninho assegura que o vínculo com a Construtora Rezende Roriz está mantido. “O que houve é que o próprio estudo de viabilidade, que a construtora teria que entrar pedindo informação básica pra Prefeitura, ficou parado. E o próprio andamento foi paralisado, pela estrutura da empreiteira, que não podia reunir seus funcionários por problemas da pandemia. Mas está mantido, é o projeto que vai mudar a história do Tupi no futebol.”
Há, ainda, uma segunda discussão programada, conforme o documento de convocação. Os associados também irão avaliar a situação fiscal do clube e “apontar soluções para a mesma.”
A reunião extraordinária tem primeira chamada às 18h, com a segunda às 18h15. A maioria de votos define as resoluções das pautas.