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Baeta é atropelado pelo Boa Esporte no Mário Helênio: 5 a 0

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Felipe Surian deixa o gramado no intervalo do jogo (Foto: Fernando Priamo)
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Do retorno dos sonhos à incredulidade. Assim foram os 90 minutos para os torcedores do Tupynambás que presenciaram o duelo deste sábado (26) no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Pela terceira rodada do Campeonato Mineiro, o Baeta foi goleado pelo Boa Esporte por 5 a 0, com direito a pênalti perdido por Eraldo no segundo tempo. Gustavo, Gindré (2), Jayme e Kaio marcaram para os visitantes. A derrota tirou a liderança do Tupynambás, agora com o Cruzeiro, com os mesmos 6 pontos, mas melhor saldo de gols mesmo sem ter entrado em campo na rodada. O Leão volta a campo nesta quarta-feira (30), quando visita o Patrocinense às 21h. Segundo a Federação Mineira de Futebol, o público foi de 907 presentes, com renda de R$ 8.355.

O Leão do Poço Rico foi escalado pelo técnico Felipe Surian sem surpresas. Com o lateral-esquerdo Lucas Hipólito suspenso, pela expulsão contra o Tupi no meio de semana, Anderson foi a única novidade no time formado por Renan Rinaldi; Paulinho, Adriano, Halisson e Anderson; Léo Salino, Leandro Salino e Vanger; Geovani, Matheus Pimenta e Eraldo.

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Gols no início
O Boa Esporte mostrou desde os primeiros minutos que não se contentaria com o empate e uma postura defensiva em Juiz de Fora. Logo aos 4 minutos, o atacante Gustavo recebeu bola na grande área e, sem a zaga do Baeta atrapalhar, finalizou rasteiro para superar o goleiro Renan e abrir o placar no Estádio Municipal. À vontade na partida, o Boa aproveitou a superioridade no início do confronto e não parou de atacar. Aos 20, Gindré fez bela jogada individual pela direita de ataque, passou por dois marcadores e, de esquerda, chutou rasteiro no canto direito de Renan: Boa Esporte 2 a 0.

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Reclamações
O Tupynambás precisou sofrer dois gols para começar a atuar com maior frequência no campo ofensivo. Com amplitude, mas sem triangulações e pouca aproximação aos extremos, o time de Surian finalizou pela primeira vez com Geovani somente aos 24 minutos. Pouco depois, pelo alto, Pimenta quase marcou em duas oportunidades, ao chegar por trás da zaga na segunda trave. Enquanto o Leão insistia em jogadas aéreas até o intervalo, sem sucesso, vieram as primeiras reclamações das arquibancadas e pedidos por Ademilson.

 

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Gustavo abre o placar e o caminho para a goleada no Municipal (Foto: Fernando Priamo)

Novas falhas
O Baeta voltou do intervalo com uma mudança no setor de ataque. O meia Igor Soares entrou na vaga de Vanger. Logo aos 8 minutos, contudo, Jayme apareceu livre na área do Baeta para completar cruzamento em cobrança de falta da direita e marcar o terceiro dos visitantes no jogo.

A resposta juiz-forana veio no lance seguinte: Eraldo foi derrubado na área e o árbitro apontou para a cal. Na cobrança do pênalti, contudo, o próprio camisa 9 carimbou a trave direita adversária. Mesmo com Ademilson em campo, entrando no lugar do lateral Paulinho, o sofrimento mandante não parou ali. Aos 17 minutos, Kaio recebeu bola na direita, avançou como quis no campo do Baeta e, de canhota, da entrada da área, acertou chute com categoria no canto de Renan Rinaldi para fazer o placar virar goleada.

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Silêncio e incredulidade
O torcedor do Tupynambás pareceu não acreditar na sucessão de lances positivos do Boa Esporte na partida. Enquanto o goleiro Renan Rocha, dos visitantes, salvava falta bem cobrada por Geovani, o torcedor aguardava o final da partida, sem entender a atuação. Em ritmo de treino, o duelo seguiu até o final, com tempo ainda do drama ser elevado por Gindré, camisa 10 do Boa que, em chute cruzado, aos 46, marcou o quinto e último gol da partida: Baeta 0x5 Boa Esporte.

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