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Seis atletas representam Juiz de Fora no Mundial de Jiu-Jítsu da CBJJO

Mundial JJ 2. Foto Marcelo de Aguiar Lopes
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Os atletas de jiu-jítsu de Juiz de Fora e região seguem com destaque no cenário nacional e até mesmo mundial. Após Mara Azevedo se tornar tricampeã sul-americana e Duda Ferreira ser vice-campeã mundial na categoria sub-15, é a vez de seis lutadores disputarem o World Cup da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Olímpico (CBJJO). A competição acontece neste final de semana, na Arena da Juventude, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

Pela equipe Alliance Juiz de Fora, os faixas pretas Thiago Colossus, na categoria master 2, peso superpesado e Sandro Rezende, na master 4, pesado, irão tentar uma medalha, assim como o grau azul Raulisson Douglas, pelo peso médio. Já pela Gamonal Fighters, Linus Pauling luta pelo master 3 no meio pesado dos faixas pretas, enquanto na azul os representantes são Thiago Mello, no master 1 peso superpesado e Jaime Halbert, no master 2, pesadíssimo.

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Abraço de Juiz de Fora

O atleta Thiago Colossus, de 41 anos, tem uma história longa e com percalços no jiu-jítsu. Ele começou a treinar desde os 12 anos, mas em 2014, com 34, teve que dar uma pausa nas lutas após um desgaste ósseo de 90% na tíbia direita e a mandíbula quebrada na parte da frente. Voltou só cinco anos depois, em 2019. Atualmente, Colossus treina cinco vezes na semana, com o auxílio do mestre Paulo Borracha.

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“Será um desafio disputar o Brasileiro, pois será meu primeiro campeonato na faixa preta. Quero e vou dar 110% nesse campeonato. Isso com a ajuda dos meus companheiros de treino da família Alliance Juiz de Fora, que estão todos os dias me ajudando a superar os limites”, declara o lutador.

Thiago Colossos carrega Juiz de Fora no coração durante campeonatos internacionais. Foto: Marcelo de Aguiar Lopes

Mesmo nascido em Leopoldina e criado em Cataguases, Colossus se sente abraçado por Juiz de Fora. “Representar essa cidade nos eventos é sempre muito gratificante. Tenho minha vida profissional e esportiva muito bem acolhida aqui. É com muito orgulho que estou levando o nome de Juiz de Fora para um evento de tal magnitude”, festeja.

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Presença em diversas competições

Já o lutador Linus Pauling, da equipe da Gamonal Fighters, é figura carimbada em competições nacionais e internacionais. Ele, que também é professor, conquistou a medalha de prata do Brasileiro de no-gi (sem kimono) no mês passado. A expectativa, agora, é ainda maior.

“Estamos treinando firmes e bem focados, nas partes táticas, técnicas, físicas e psicológicas. Vai ser disputado, decidido nos detalhes. Mas temos o objetivo de trazer três medalhas de ouro para Juiz de Fora”, garante Linus.

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Jaime Halbert, Linus Pauling (ao centro) e Thiago Mello são os representantes da Gamonal Fighters.

Paralelo aos treinamentos, Linus, como professor, busca acabar com o preconceito que parte da população possui com os lutadores.”Faço um projeto na nossa equipe de desconstrução daquele esteriótipo que lutador é ‘brigão’ e que fica o dia inteiro lutando. Mostro para eles que é importante melhorar a saúde física sem deixar de lado a saúde social e mental”, explica.

Segundo o educador, que também ministra aulas de metodologia ativa e tecnologia na educação para escolas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, é possível conciliar o jiu-jítsu com outras atividades diárias. “Penso que é necessário sempre estar desenvolvendo o lado não só do esporte, mas também do trabalho e do estudo, de forma que não atrapalhe nenhum dos lados”, entende Linus.

 

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