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Árbitro cita ofensas após o jogo contra o Fortaleza

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Juiz Marcelo de Lima Henrique cita em súmula invasão de campo e ofensas de profissionais do Tupi (Foto: Felipe Couri)
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Torcedores, atletas, comissão técnica e dirigentes do Tupi criticaram de forma contundente a atuação da arbitragem na vitória de 1 a 0 sobre o Fortaleza (CE) no último sábado (23), que eliminou o Galo da Série C por conta da derrota na Arena Castelão, na ida do confronto, por 2 a 0. O adeus juiz-forano, contudo, ainda deve ter repercussão para o clube. Após o término do jogo, a Polícia Militar (PM) teve que agir na contenção de profissionais do Alvinegro que se dirigiam à equipe do apito comandada por Marcelo de Lima Henrique (RJ). Nas redes sociais, um vídeo do portal “Toque de Bola” registrou parte das reclamações, em que um policial utiliza o spray de pimenta para conter princípio de tumulto.

O acontecimento foi relatado na súmula da partida pelo árbitro, que citou o massagista do clube, Adeil Souza, e o supervisor de futebol, Altamiro Gomes. Segundo o documento (reproduzido a seguir da íntegra e sem correções), “ao término da partida o massagista sr. adeil de souza silva da equipe do tupi f.c., invadiu o campo de jogo proferindo as seguintes palavras: ‘ladrão, safado, veio aqui roubar o tupi’. Posteriormente também invadiram o campo de jogo diretores da equipe do tupi, não podendo identificar todos os mesmos, identificando apenas o supervisor sr. altamiro alexandre lira gomes da equipe do tupi, que proferiu as seguintes palavras: ‘você é safado igual aos políticos do rio de janeiro’. Ao me deslocar para o vestiário de arbitragem juntamente com a minha equipe os dois membros da equipe do tupi citados acima, juntamente com outras pessoas não identificadas, vieram em nossa direção sendo contidas pelo policiamento. A força militar fez uso de gás de pimenta para conter as pessoas citadas acima, para que pudéssemos entrar no vestiário.”

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A Tribuna entrou em contato com o gerente de futebol do Tupi, Nicanor Pires, que afirmou que o clube iria expor as medidas que serão tomadas apenas nesta terça-feira (26), durante entrevista coletiva, cujo horário não havia sido oficializado até o início da noite desta segunda (25). Ainda não há confirmação se o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) fará denúncia contra o Carijó. O Galo reclama principalmente de penalidade não marcada na primeira etapa e gol do atacante Ítalo anulado pelo árbitro auxiliar no segundo tempo.

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