O técnico do Tupi, Eugênio Souza, foi categórico ao realizar balanço da derrota para o Bragantino por 3 a 0 no último sábado (23), no Estádio Municipal, em duelo da Série C que tirou invencibilidade carijó de quatro jogos. “Foi péssimo. Não tem explicação, pelo que a equipe vinha jogando. A expectativa era de um confronto decisivo, e você tem que tomar atitude. Achei a equipe bem abaixo do que vinha jogando, uma apatia geral. Temos que procurar ter paciência e tomar as decisões certas”, avalia.
Na sexta posição, com 14 pontos, o Galo viu a distância para o quarto colocado, o próprio Bragantino, aumentar para 4 pontos com o tropeço. O fator mais preocupante para o treinador, contudo, foi a resposta do grupo em relação aos trabalhos da semana. Dois pontos foram questionados e citados pelo comandante. O primeiro deles, foi em relação à ineficaz tentativa de sair da marcação.
“Sabíamos que encontraríamos um time muito fechado. Treinamos e foi pedido, na preleção, a movimentação. Se não movimentaram, foi um erro que cometemos até porque é isso que abre a defesa. Trocas, aproximações, tabelas, passes curtos. E a equipe deles é muito forte (fisicamente), então tínhamos que evitar o contato, ser mais dinâmicos”.
A outra deficiência foi na escolha dos atletas em levantar bolas na área adversária, composta por jogadores mais altos. “Um dos pontos que trabalhamos era buscar a aproximação, o jogo curto. Por isso acho que nosso time, de uma maneira geral, se perdeu um pouco. Se descontrolou psicologicamente. Até nos escanteios trabalhamos jogadas curtas para abrir o espaço (nos treinos). Sabíamos que se apenas jogássemos a bola na área seria difícil ganhar, porque os zagueiros deles são muito altos. Mas acabou que pela ânsia, pela própria juventude do time, quisemos jogar a bola lá e acabou que não ganhamos nenhuma”, destaca.
Atrás de recuperar mais pontos perdidos em casa, o Tupi terá pela frente o Operário (PR) no próximo domingo (1º), às 15h30. Os paranaenses ocupam a vice-liderança da chave, com 20 pontos.