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Cercado de pendências, Tupynambás quer manter base defensiva de 2022

Tupynambas foto Atila Kassius
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Em 2021 e 2022, o Tupynambás chegou à segunda fase do Módulo II do Campeonato Mineiro, mas bateu na trave na busca pelo retorno à elite estadual. As duas últimas campanhas foram marcadas pela solidez na defesa, reiterada nas estatísticas das edições. Diante disto, antes mesmo de o clube anunciar o novo treinador e onde irá treinar para a competição, o presidente baeta Cláudio Dias confirmou que fez contato com pilares defensivos que passaram pelo time juiz-forano.

“Conversamos com todos os jogadores que passaram aqui ano passado e a maioria quer voltar. Mas muitos estão empregados agora. O Tupynambás gostaria de contar novamente com o Rayan (zagueiro), o Juliano (Chade, goleiro), o Eduardo (zagueiro), Pupinski (lateral-direito) e o Wesley (lateral-esquerdo)”, revelou Cláudio à Tribuna, em citação da zaga titular do Baeta na última temporada. Dos jogadores lembrados, há situações que podem ser mais difíceis pela valorização dos atletas, como de Rayan, hoje no Athletic, no Módulo I, e de Pupinski, recentemente anunciado no CRAC-GO.

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Em 2021, o Leão do Poço Rico teve a melhor defesa da competição com apenas sete gols sofridos em 17 jogos. Já na última temporada, o clube juiz-forano terminou a fase classificatória como o segundo time menos vazado, e a competição com 20 tentos em 21 partidas, com uma queda de rendimento, comprovado nas estatísticas, no hexagonal final. “No ano passado, pra mim, tivemos a melhor equipe do campeonato. Não subimos porque o futebol é assim. O Pupinski, por exemplo, foi muito bem, assim como o Rayan”, destacou Cláudio.

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Goleiro Juliano (à esquerda), e zagueiros Rayan e Eduardo (à direita) despertam o interesse de retornos do Baeta (Foto: Atila Kassius / Fluxo)

Local de treinos e técnico baeta

Além da formação gradual do elenco, o Tupynambás é cercado por outras pendências. Com a venda da sede no Bairro Poço Rico e a previsão de conclusão dos campos no novo centro de treinamento para depois do término do Módulo II, o clube ainda negocia um local para os treinos em Juiz de Fora. A vontade de Cláudio é a de ter uma definição sobre a sede das atividades até o início de fevereiro. A partir disso, também será intensificado o contato com postulantes ao cargo de técnico, conforme o presidente.

“Deixamos para começar a mexer com isso agora só por termos tempo até o Módulo II. Até pensamos em fazer contato com um profissional, mas o arbitral do Módulo II pode mudar de data”, explica Cláudio, que prefere que o início da competição ocorra depois de abril, ao contrário do programado pela Federação Mineira de Futebol (FMF) no calendário oficial de 2023.

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O Pleno do STJD marcou para o próximo dia 31 o julgamento que irá definir se o Ipatinga permanece na elite mineira ou perde pontos e cede lugar ao Betim diante da acusação de falsificação, do Tigre, de assinaturas nas carteiras de trabalho dos jogadores. A data é a mesma do Conselho Técnico, o que pode ocasionar a ausência do Betim, neste momento no Módulo II. A Tribuna entrou em contato com a FMF, que confirmou que há chance de a reunião entre os clubes participantes ter data alterada, mas não existe uma definição até o momento.

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