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Após goleada histórica do Botafogo, torcida do Peñarol quebra cadeiras do Nilton Santos

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Uruguaios finalizaram dia de confusões no Rio com mais um mau exemplo (Foto: Reprodução Tv Globo)
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A goleada histórica do Botafogo por 5 a 0 sobre o Peñarol pela semifinal da Copa Libertadores, na noite de quarta-feira (23), terminou em confusão, assim como foi todo o dia do jogo com os torcedores uruguaios no Rio de Janeiro. Ao final da partida, integrantes da torcida visitante depredaram parte do setor Sul do Estádio Nilton Santos.

Imagens da TV Globo na transmissão da partida mostraram o momento em que um torcedor do Peñarol arremessa uma cadeira em direção a agentes que trabalhavam na segurança da partida. Na sequência, um policial o golpeia com um cassetete, e outros integrantes da torcida tentam defendê-lo.

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Houve discussão, sem registro de novas agressões. Horas antes, no período da tarde, 200 uruguaios foram detidos pelo envolvimento um confronto contra Polícia Militar (PM) do Rio, informou o governador Cláudio Castro.

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Em campo, o jogo também foi tumultuado. Houve confusão logo no primeiro minuto da partida. Eduardo Darias e Alex Telles se enroscaram, o que chegou desentendimentos entre diversos atletas de ambos os dois times. Ao final da partida, os uruguaios ensaiaram nova confusão, mas os botafoguenses ignoraram e foram comemorar com a torcida.

O jogo de volta ocorre na quarta-feira (30), às 21h30 (de Brasília), no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. O Botafogo avançará à final mesmo se perder por até quatro gols de diferença. No outro lado da chave, o Atlético-MG tem três gols de vantagem contra o River Plate e visita o time argentino, em Buenos Aires, no Monumental de Núñez, na próxima terça-feira (29), também às 21h30.

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Polícia mantém 22 uruguaios presos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (24) que 22 torcedores do Peñarol ainda estão detidos por conta da confusão generalizada que protagonizaram antes da partida. Um adolescente está apreendido.
De acordo com a polícia, os 22 homens foram presos em flagrante e autuados por diversos crimes, como porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal, roubo com concurso de agentes, dano qualificado, incêndio, associação criminosa, resistência, desobediência, desacato, rixa, injúria racial, corrupção de menores.

Também foram enquadrados no artigo 201 do Estatuto do Torcedor “por crimes contra a paz no esporte”, informou a polícia. Os presos foram encaminhados para a Polinter e, posteriormente, serão apresentados para audiência de custódia.

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Além disso, um adolescente foi apreendido “por fatos análogos aos crimes de associação criminosa, incêndio e pelo artigo 201 do Estatuto do Torcedor”. Segundo a polícia, ele foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de onde seguirá para a Vara da Infância e da Juventude.

A polícia informou também que outros 330 uruguaios vão responder pelo artigo 201 do Estatuto do Torcedor, em procedimentos a serem enviados para o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos.

Todos foram detidos na quarta-feira por delitos cometidos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Eles foram conduzidos à Cidade da Polícia e à 16ª DP, na Barra da Tijuca.

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Na apuração, os policiais contaram com as imagens de vandalismo veiculadas pela imprensa e também nas redes sociais ao longo da quarta. Os uruguaios saquearam quiosques e entraram em confronto com a Batalhão de Choque da Polícia Militar. Motocicletas e um ônibus foram incendiados na confusão.

O episódio de violência generalizada gerou revolta nos cariocas e também nas autoridades. O governador Cláudio Castro, o prefeito Eduardo Paes e o ministro do Esporte, André Fufuca, repudiaram as cenas de violência protagonizadas pelos uruguaios e cobram punições aos envolvidos.

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