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Tupi faz ajustes antes de amistoso e acerta retorno de meio-campista

treino tupi by davi sampaio editada
Elenco fez trabalho dividido em metade do campo nesta quarta-feira (Foto: Davi Sampaio)
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O Tupi entra em campo nesta sexta-feira (26), às 15h, em amistoso contra o Resende, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. A entrada para os torcedores será mediante a doação de dois quilos de alimento não perecível, os quais serão utilizados no dia a dia do clube. O teste deve ser o último do Carijó antes da estreia no Módulo II do Campeonato Mineiro, no próximo dia 3, contra o Betim, também no principal palco esportivo de Juiz de Fora. O clube segue treinando no Salles Oliveira tendo em vista o estadual, e deve contar com o retorno de um velho conhecido: o meia Raphael Toledo.

A Tribuna esteve no treinamento desta quarta-feira (24), no Estádio Salles Oliveira, em que o técnico Franco Muller realizou um treino dividido em metade do campo. Uma equipe, com goleiro, tentava passar da marcação e fazer gol entre três duplas de estacas – uma à direita do campo, outra no meio e a última, ao centro. Já a outra equipe precisava roubar a bola e anotar o tento no goleiro adversário.

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No último sábado (20), o Tupi enfrentou o sub-20 do Uberabinha e venceu por 1 a 0. Desta vez, o adversário será mais complicado, analisa o treinador do alvinegro de Santa Terezinha. “É uma boa preparação. O Resende está sendo uma das maiores forças da Segunda Divisão do Campeonato Carioca. O treinador deles eu conheço, é muito bom”. A intenção do técnico é utilizar todos os 28 atletas que fazem parte do elenco no momento.

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“Todos precisam ser vistos, o campo mostra o que precisa ser feito. Cabe aos atletas trabalhar, eu serei coerente. Já temos uma base, é entender quem está à frente e atrás, e com os acertos e erros, vamos sempre trocando ideia”, acredita.

Preparação para o Módulo II

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Na última segunda-feira (22), o meia juiz-forano Raphael Toledo, de 34 anos, neto do ídolo Carijó Toledinho, chegou ao Tupi, depois de vestir as cores do Mixto no início do ano. Será sua terceira passagem pelo time de Juiz de Fora – esteve também em 2013/2014 e em 2022. Até o momento, entretanto, o Tupi não anunciou, oficialmente, nenhum atleta.

Na visão de Franco Muller, o time está em evolução, mesmo que a preparação esteja sendo curta. “Chegaram atletas e eles estão se dedicando. Seguimos com melhorias no dia a dia, com suplementação, fisioterapia, aquilo que estava embolado no começo. Esperamos estar o quanto antes 100% na parte tática e técnica. Precisávamos de um tempo maior para uma ênfase na parte física. Mas estamos fazendo um x-tudo, não temos só aquele trabalho, fazemos dois ou três”, diz o técnico.

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Dessa forma, Franco acredita que o ideal seja ponderar os treinamentos para, ao mesmo tempo, conseguir uma boa preparação e não desgastar os atletas. “A carga não pode ser forte e nem fraca. É sempre no fio da navalha, se errar para um lado ou para o outro, vai dar problema. Se errar para o treino mais fraco, vou demandar mais tempo para entrar no nível que os outros times já estão pelo nível de trabalho. Se errar com uma carga muito alta, tenho um número altíssimo de lesões”.

Sobre o estilo de jogo que pretende implementar, o técnico adianta que “marcará setorizado, porque o homem a homem fica muito difícil em um campo como o Estádio Municipal, que é espetacular, mas muito pesado”. Ele também afirma que gosta da posse de bola. “Vou esperar que a gente tenha a bola, mas vamos pegar elenco com mais tempo de formação e muita qualidade. Vamos ter que aprender a sofrer sem ela também”.

Questionado se acredita que o Tupi possa, ao final do campeonato, conquistar o acesso para o Módulo II, o comandante gaúcho prefere manter os pés no chão. “Entramos na competição com obrigação de pegar o Tupi onde estamos pegando. Acesso todo mundo pensa, mas precisamos ser sinceros de que o primeiro objetivo é atingir a pontuação para não cair. Quando atingirmos, mudamos esse processo, se não fica muito longe daquilo que estou começando e do que quero alcançar. Focamos primeiro em uma coisa, e depois definimos outro alvo”, pontua.

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