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Com missão árdua, Tupi visita o Cruzeiro pelo jogo de volta da semifinal do Mineiro

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Com a derrota no jogo de ida na última quarta por 1 a 0, em Juiz de Fora, o Galo só avança à final se vencer ao menos por dois gols de diferença (Foto: Marcelo Ribeiro)
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Do lado mandante, um Cruzeiro com 100% de aproveitamento no Mineirão no Campeonato Mineiro após sete jogos sem nenhum gol sofrido; já da parte visitante, reina a esperança do campeão do interior do estado. Com a expectativa de mais de 40 mil torcedores nas arquibancadas, o Tupi visita a Raposa às 11h deste domingo (25), atrás de escrever mais um capítulo na história, pela partida de volta da semifinal do torneio regional. Com a derrota na ida, o Galo só avança à final se vencer por ao menos dois gols de diferença, projeção improvável pela campanha e investimento celestes, mas destacada pelo técnico carijó, Ricardo Leão.

“O futebol nos permite sonhar com essa possibilidade. Vamos jogar com uma grande equipe novamente, acredito que fizemos um bom jogo aqui (em Juiz de Fora), competitivo, e se tivermos melhor sorte e aproveitarmos as oportunidades, a gente acredita que isso pode acontecer. É em cima disso que nos empenhamos e lutamos”, ratifica o comandante alvinegro.

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Desde a sexta-feira (23) em Belo Horizonte (MG), o Tupi se concentrou com o discurso de correr mais riscos para ameaçar o sistema defensivo rival nos últimos 90 minutos de embate. Juiz-forano ex-Cruzeiro, o centroavante Reis vê esta postura como necessária. “Acho que por termos saído com a derrota no primeiro jogo devemos nos expor um pouco mais, até porque precisamos vencer por dois gols de diferença. Precisamos ser inteligentes e errar o mínimo possível em 90 minutos muito concentrados”, idealiza.

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A tarefa do ataque carijó será árdua pelas estatísticas cruzeirenses. Soma-se, ainda, o fato do Galo ter marcado apenas três gols em cinco jogos como visitantes. Na primeira fase, a Raposa venceu o Alvinegro de Santa Terezinha por 2 a 0, também em duelo no Mineirão, válido pela estreia das equipes no campeonato. Na ocasião, contudo, o Tupi ainda não possuía atletas como Reis, Vitinho e Renato Kayser regularizados, além do comando pertencer ao técnico Alexandre Barroso.

Substituto do camisa 10

Para o confronto, o Galo não poderá contar com o meia Tchô, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo no duelo de ida, no Estádio Municipal. Leão admitiu, durante a semana, não possuir substituto com as mesmas características do desfalque. Em contrapartida, os cotados para herdar a vaga acrescentam velocidade ao onze. O atacante Patrick, além dos meias Vitinho, Thiaguinho e Paulinho brigam pela vaga. O primeiro necessitaria mudança de esquema, por ter características mais próximas às de Reis. Já Vitinho depende de recuperação, após ser poupado de treino e voltar de lesão muscular no músculo posterior da coxa esquerda.

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“Não queria muito mudar a formação que viemos jogando porque tem dado certo. Mesmo com um quarteto ofensivo, os jogadores têm se comprometido muito defensivamente. Então o jogador que entrar, esperamos que cumpra a função e tenha um algo a mais para apresentar à essa equipe”, opina o técnico. Logo, o Tupi pode atuar com Vilar; Rodrigo Dias, Sidimar, Wellington e Patrick Brey; Leo Costa e Leo Salino; João Vitor, Thiaguinho (Vitinho) e Renato Kayser; Reis.

Arbitragem de fora

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Após polêmicas envolvendo a arbitragem em partidas do Atlético, como nos clássicos com o América pela primeira fase e mata-mata do Estadual, a semifinal entre Tupi e Cruzeiro terá profissional de fora de Minas Gerais para comandar o confronto. O carioca Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA) será encarregado por dar andamento ao confronto. A definição ocorreu após sorteio e concordância dos quatro semifinalistas, segundo a Comissão de Arbitragem da FMF.

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