Entre os profissionais envolvidos no confronto entre policiais civis de São Paulo e Juiz de Fora, da última sexta-feira (19), está o diretor do Tupi Futsal, Rafael Ramos. Escrivão da Polícia Civil, ele era o principal responsável pelo projeto no Tupi, desde o surgimento até a ascensão dos times carijós nas quadras. A Tribuna entrou em contato com a assessoria da equipe de Santa Terezinha, que confirmou o afastamento de Rafael da função no time por tempo indeterminado.
A assessoria do Tupi Futsal, time que possui compromisso já a partir desta sexta-feira (26), no Quadrangular Semifinal do Campeonato Mineiro do Interior sub-20, afirmou que “a programação inicial segue inalterada com a competição do final de semana. Quanto aos demais acontecimentos, a equipe não irá se pronunciar.” Os jovens do sub-20 entram em ação no ginásio do Sport Club Juiz de Fora de sexta ao domingo (28) contra os times da Prefeitura de Nova Serrana, Prefeitura de Congonhas e Montes Claros TC.
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Rafael geria o Tupi Futsal há três anos, desde a criação do projeto (em 2016), que tem a chancela no Tupi Foot Ball Club. A parceria com o clube resume-se à autorização do uso do nome para as equipes sub-20 e adulta em competições, além do auxílio na alimentação do elenco e, neste ano, na cessão do espaço em Santa Terezinha para reforma, de gastos exclusivamente do projeto de futsal.
O mandatário alvinegro foi autuado pelo crime de prevaricação junto com outros dois policiais civis de Juiz de Fora que estavam no local onde foi morto o policial mineiro Rodrigo Francisco, conhecido como Chicão. Rafael foi afastado do serviço de rua. A Tribuna entrou em contato com o diretor do Tupi Futsal, mas, até o fechamento desta edição não obteve retorno.