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 Aplaudido, Tupi reclama de arbitragem, vence por 1 a 0, mas cai para o Fortaleza

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O sonho carijó de disputar novamente a Série B do Campeonato Brasileiro foi adiado. Em duelo marcado por domínio do Tupi, decisões polêmicas da arbitragem e apoio numeroso das arquibancadas, o Galo venceu por 1 a 0 o Fortaleza na noite deste sábado (23), gol do zagueiro Fernando aos 36 da etapa final no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, e acabou eliminado da terceira divisão nacional pelo placar agregado de 2 a 1 para os cearenses, pelo 2 a 0 construído no jogo da ida. O Fortaleza, desde 2010 na competição, volta à Segundona para o ano do centenário do clube. Antes disso, o Tricolor enfrenta o Sampaio Corrêa nas semifinais.

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As duas equipes entraram em campo com as formações antecipadas pela Tribuna durante a semana. Os donos da casa atuaram com Paulo Henrique; Fernando, Helder (Faísca) e Edmário; Afonso (Johnathan), Marcel, Leandro Brasília (Ronaldo Kalu), Andrey e Bruno Santos; Romarinho e Ítalo. Pelo lado cearense, a formação teve Marcelo Boeck; Felipe, Adalberto, Ligger e Bruno Melo; Anderson Uchôa, e Leandro Lima (Edimar); Pablo, Everton (Jô) e Hiago; Lucio Flávio (Leandro Cearense).

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Blitz carijó e pênalti não marcado

Inflamado pelo apoio das arquibancadas, o Tupi promoveu blitz sobre a defesa visitante desde o primeiro toque na bola. Logo aos 2 minutos o lateral-esquerdo Bruno Santos cruzou rasteiro para Ítalo, impedido, balançar as redes. A agressividade alvinegra foi mantida e, aos 14, Romarinho perdeu chance clara de gol em finalização por cima da meta. Se o Fortaleza não assustava, o Tupi lutava contra a má pontaria. Aos 24, Andrey serviu Ítalo na área, que carimbou o travessão cearense.

O lance mais polêmico veio novamente dos pés de Bruno Santos. Em novo cruzamento do ala, a bola tocou na mão de defensor cearense dentro da área, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique nada deu. O primeiro avanço perigoso do Leão ocorreu apenas aos 33 minutos, em toque de Hiago perto da trave direita do Carijó. No momento seguinte, o volante Leandro Brasília sentiu fisgada no músculo posterior da coxa esquerda e teve que ser substituído por Ronaldo Kalu, companheiro de posição.

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Arbitragem em cena e #Euacredito

Foram necessários apenas sete minutos para o Tupi novamente ter gol anulado de Ítalo. O atacante recebeu a bola em condição legal, mas a arbitragem assinalou impedimento. Aos 14, foi a vez de Marcelo Boeck salvar o Leão após bicicleta de Helder. As entradas de Faísca e Johnathan nas vagas dos cansados Helder e Afonso pouco produziam efeito. Foi momento, então, da bola aérea alvinegra. Aos 36, Boeck não segurou cabeceio, e o zagueiro Fernando, no rebote, abriu o placar no Estádio Municipal.

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As arquibancadas tremeram ao som de “Eu acredito”. O mesmo arqueiro que falhou no lance anterior salvou de forma espetacular finalização de média distância no ângulo direito, de Marcel. Com bolas alçadas na área, o Galo ainda lutou pelo segundo gol, mas o apito final iniciou a festa cearense paralela aos milhares de aplausos dos torcedores do Tupi.

Homenagens

O reconhecimento do trabalho realizado pelo técnico Aílton Ferraz foi evidenciado mesmo antes do apito inicial, em canto dos carijós nas arquibancadas em meio ao duelo de gritos das duas torcidas. “Cantem por nós, que jogaremos por vocês” era a mensagem dos jogadores do Tupi na entrada de campo. Outra homenagem marcou os bastidores do embate. O volante Marcel, que completou 100 jogos com a camisa alvinegra na ida, na Arena Castelão, recebeu camisa comemorativa da marca com a numeração das mãos da presidente do clube, Myrian Fortuna. A partida teve público total de 5.751, sendo 5.251 pagantes e renda de R$ 127.430.

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