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Técnico Léo Condé recebe título de cidadão honorário de Juiz de Fora

Leo Conde recebe titulo Leonardo Costa
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O treinador Léo Condé, de 46 anos, recebeu o título de cidadão honorário de Juiz de Fora na noite desta quinta-feira (23), em solenidade realizada na Câmara Municipal da cidade.

Natural de Piau, o técnico começou sua carreira no Tupi. Ele dirigiu o clube entre 2009 e 2011 e, depois, teve mais uma passagem em 2014, quando quase conseguiu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Galo Carijó.

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A cerimônia contou com a presença de outros profissionais ex-Galo Carijó, como Cloves Santos, Felipe Surian, Luis Augusto e Walker Campos. Compareceram também Pitti, supervisor do time profissional, e Binha, treinador da base do Alvinegro em 2024.

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Em entrevista à Tribuna, Léo Condé comemorou a homenagem. “É um orgulho muito grande. Sou de Piau, mas moro em Juiz de Fora há 36 anos, apesar de ficar tempo fora devido à profissão. Meu porto seguro é aqui, com meus amigos e familiares. Quando preciso carregar a bateria, venho à cidade. É onde comecei tudo, são muitos amigos e desportistas que sempre mandam mensagens. Represento uma série de profissionais da cidade e agradeço a energia positiva que chega até a gente”.

Léo Condé recebeu o título das mãos do vereador Vagner de Oliveira, junto à sua família (Foto: Leonardo Costa)

Trabalho no Vitória e futuro

Depois de comandar diversos times do país, Léo se consolidou no topo do futebol brasileiro em 2023, quando foi campeão da Segunda Divisão nacional pelo Vitória. Já neste ano, ele levou o Leão ao título de campeão baiano. Após uma sequência ruim na Série A do Campeonato Brasileiro, o piauense foi demitido no último dia 14, com um ano e três meses à frente do clube.

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“Muito feliz pelo trabalho, o Vitória é uma potência do Nordeste, um dos grandes do futebol brasileiro. Estava meio adormecido, ficou alguns anos sem classificar para a final do estadual, mas esse ano conseguimos ser campeões em cima do Bahia, um time com grande investimento. Acho que ficou mais marcada no torcedor a conquista da Série B no ano passado, a primeira nacional do clube”, declara, sobre os troféus.

Com a decisão do Vitória em encerrar seu vínculo, Léo afirma que nada muda na sua relação com os torcedores. “O futebol brasileiro, culturalmente, tem essa questão de avaliação sempre pelo resultado, e não começamos tão bem o Brasileiro. Fizeram a opção de mudar, mas sei que tanto da minha parte quanto da do torcedor do Vitória, o carinho é mútuo”.

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Questionado sobre seu futuro – se já há conversas com algum outro clube -, Condé responde que, nesse momento, quer aproveitar a família e ficar perto dos meus filhos. “A carreira é sacrificante, nossa vida não é muito a gente que define. O mercado se movimenta, e a pretensão é me manter na Série A, ou em um clube da B que possa brigar por acesso”, almeja.

‘O Tupi é tudo na minha vida’

Por ter iniciado sua carreira no Tupi e se destacado na agremiação na Série C de 2014, Condé define que sua história se mistura com a do clube.

“Iniciei nas categorias de base, muito jovem. Depois, trabalhei na base do América-MG e retornei ao Tupi para três temporadas seguidas. Após isso, rodei, fui para o Ipatinga e Vila Nova, e voltei ao Tupi em 2014. Esse foi um ano muito especial, a equipe era competitiva e deu gosto de ver jogar. Sempre que encontro o torcedor na rua, eles lembram disso”, comemora. “O Tupi é tudo na minha vida desportivamente”, resume o técnico.

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*Sob supervisão da editora Rafaela Carvalho

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