“Só tenho que agradecer ao Tupi e tudo o que aconteceu comigo. Me identifiquei com o clube, torcida e todas as vezes que isso acontece o jogador fica muito feliz. Fiquei muito chateado pela queda, mas sabemos que temos que tirar de aprendizado e sei que dei meu melhor”, relatou o goleiro que realçou ainda a falta de contato do Galo por renovação. “O que falo é que uma eleição não pode deixar ninguém parado no tempo. Não sei o que vai acontecer, mas não entraram em contato comigo.”
Ao citar motivos do rebaixamento, Santos destacou a troca de Estevam Soares por Ricardinho. “Sabia das condições estruturais desde quando recebi a proposta. Tivemos ‘n’ situações de jogadores com tendinite e pubalgia, mas o grande problema foi que quando nosso time estava se encaixando veio um treinador novo, o que demora para dar liga. Perdemos tempo nas nove rodadas que precisávamos ganhar para seguir vivos. Acho que isso foi fundamental na campanha”, encerrou.
Última de muitos
O compromisso final do Tupi nesta Série B e na temporada acontece já na sexta-feira (25), às 19h15, quando o Alvinegro de Santa Terezinha visita o Paraná no Durival Britto, em Curitiba (PR). O Carijó é vice-lanterna com 30 pontos, enquanto o rival apresenta campanha de 41 pontos na 15ª colocação, sem maiores pretensões no campeonato. A partida pode marcar o adeus não apenas de jogadores do clube, de contrato até o final de novembro. O ex-auxiliar da comissão permanente carijó e hoje técnico efetivo do Galo, Júlio Cirico, tem proposta para trabalhar com Júnior Lopes na Cabofriense. A definição, contudo, deve ser divulgada apenas após o término da Segundona. O Tupi segue com cautela no mercado por conta da eleição marcada para 10 de dezembro.