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Juiz-foranos conquistam três medalhas nos Jogos Universitários Brasileiros

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Encerrada oficialmente na última segunda (18), a edição 2021 dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que ocorreu em Brasília (DF), foi marcante para a delegação de Minas Gerais: ao todo, os estudantes-atletas que representaram o estado conquistaram 44 medalhas, sendo 21 de ouro, dez de prata e 13 de bronze. Destes, um trio da UFJF foi ao pódio: João Victor Ferreira foi campeão no lançamento de disco, enquanto Francisco Lima levou a segunda colocação nos 10 mil metros do atletismo, e Raphaela Diesse conquistou o bronze no lançamento de dardo.

Estudante do curso interdisciplinar em Ciências Humanas na UFJF, João Victor Ferreira treina desde quando tinha 14 anos de idade, e participou pela primeira vez dos Jogos em 2021. Ele revela que, antes da edição dos JUBs, os treinos tiveram uma carga “média/intensa e com muito volume”. E, ao ser perguntado sobre o sentimento de alcançar o mais alto lugar do pódio, responde que é uma “sensação de que todo o tempo e trabalho foram bem utilizados e que a missão foi cumprida”.

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Ele ainda destaca a importância que a prática esportiva tem na própria vida. “Graças ao esporte, pude realizar sonhos que nem pensei em realizar se caso não fosse atleta. É algo tão importante que fui para o caminho certo, me afastando de uma vida não muito agradável, onde eu seria só mais uma estatística”, reflete.

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Já Francisco Lima, graduando em Educação Física, também estreou na edição nacional dos Jogos. Ele avalia que as próprias condições climáticas de Brasília influenciaram na respectiva performance. “Fiquei muito feliz (em conquistar a medalha) porque, desde 2018, eu acabei tendo muitos problemas com lesões, que me tiraram de muitas competições. Então conseguir voltar para o pódio, em uma competição nacional de novo, para mim foi muito importante. É uma sensação como se estivesse voltado para a direção certa”, analisa Francisco.

Francisco Lima em ação nos JUBs (Foto: Arthur Raposo Gomes)

Também discente do curso de Educação Física na UFJF, Raphaela Diesse afirmou ter dado o seu melhor melhor durante a competição. “Voltar com a medalha foi uma consequência”, acredita a estudante.

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“Como estou retornando agora, depois de um tempo parada, me senti vitoriosa de trazer uma medalha para casa. É uma sensação de dever cumprido”, garante Raphaela, que completa. “O esporte é muito importante na minha vida: eu sou atleta há mais de oito anos e foi através do esporte que visitei vários lugares que nunca imaginei conhecer; tive várias oportunidades também; e conheci pessoas que são primordiais para minha vida”, elenca.

 Incentivo ao esporte universitário

Para o professor Luiz Carlos Gomes Júnior, que foi o chefe da delegação de Minas Gerais durante o JUBs 2021, “essa edição ocorreu em um contexto atípico: foi a primeira vez que o evento aconteceu desde o início da pandemia, que provocou impacto nos treinamentos e na própria organização dos Jogos, demandando medidas de segurança em prol da saúde de todos”. “Ficamos muito satisfeitos com a performance dos estudantes-atletas de Minas Gerais”, celebra.

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Luiz Carlos torce para “que os bons resultados dos mineiros nos Jogos Universitários demonstrem a relevância do esporte em âmbito social e de formação profissional, incentivando também que as instituições de ensino apoiem o esporte universitário”.

Edição excepcional exigiu cuidados reforçados

Organizado pela Conferência Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), o evento recebeu equipes de todas as regiões do Brasil. Por isso, como explicado pelo presidente da Federação Universitária Mineira de Esportes (FUME), Wellington Ferreira, a participação no JUBs 2021, seja como estudante-atleta ou dirigente, dependeu dos procedimentos de segurança contra a Covid-19: ainda no ato de credenciamento, houve a necessidade de apresentar o resultado de um teste feito, bem como o comprovante de vacinação (para quem já completou o processo de imunização); já para quem, por exemplo, só tomou a primeira dose, foi preciso realizar um segundo teste para detecção de uma possível infecção do coronavírus.

 

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